Londres, 1971. Dois americanos decidem abrir um lugar com boa música, ambiente agradável e comida típica americana, que até aquele momento não era algo popular na Europa. Assim nasce o Hard Rock Café, um dos restaurantes mais famosos do mundo. Mais de 40 anos depois, a marca é um império com cerca de 175 restaurantes e presença em 53 países.
O cardápio é composto por tudo que um americano típico gosta: nachos, fajitas, wings, hambúrgueres massas, carnes. Mas o grande sucesso não está na cozinha, e sim nas paredes: estamos falando de uma impressionante memorabília de itens relacionados a rock and roll.
Tudo começou com uma guitarra Red Fender Lead II, doada por Eric Clapton em 1979 para ser pendurada na parede, logo acima do seu lugar preferido na casa londrina. Depois de Clapton, foi a vez de Pete Townsend, do The Who, que doou sua Gibson Les Paul após ver a guitarra de Clapton na parede, acompanhada de um humilde bilhete que dizia: "mine's as good as his” (“a minha é tão boa quanto a dele”).
Observando nisso uma baita oportunidade, os restaurantes começaram a pedir doações para os artistas e foram prontamente atendidos. A atual coleção é a maior do gênero no mundo, reunindo mais de 70 mil itens genuínos, autografados ou não, entre guitarras, roupas, objetos pessoais, fotos, discos de ouros, reportagens, cartas, cartazes de shows, baquetas e tudo mais que você possa imaginar.
Em tempo: as guitarras de Clapton e Townsend podem ser encontradas no Hard Rock Café de Londres, e estão na lista dos 10 itens mais importantes da coleção.
Todas as filiais do HRC ao redor do mundo seguem três regras básicas para garantir a padronização do ambiente e atendimento: (1) localizadas nos bairros mais nobres, (2) decoradas com temática rock and roll, memorabília nas paredes, som alto e telões com clipes, e (3) atendentes jovens. A famosa lojinha de artigos da Hard Rock Café, com camisetas, broches e outros itens, e que quase sempre está lotada, não pode faltar jamais.
Inaugurada em 1995, a filial de Buenos Aires ocupa 2 andares do Buenos Aires Design, shopping center localizado no coração da Recoleta. Nas paredes, ganham destaque objetos de artistas locais e nomes como Phil Collins, Paul McCartney, Megadeth, Rod Stewart, Bon Jovi e Michael Jackson. Consulte aqui a lista com os principais itens que fazem parte da memorabília da casa.
Mas um dos itens que mais chama a atenção dos visitantes fica no pequeno palco, ao lado do bar: um belíssimo vitral, ao melhor estilo igreja católica, onde Beatles e Stones “cantam” juntos. Foto obrigatória!
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Em sentido horário: memorabília nas paredes, guitarras no bar, vitral com Beatles e Stones "cantando" juntos e shopping Buenos Aires design, na Recoleta
Sempre que estou em alguma cidade que tem Hard Rock Café, reservo uma refeição para experimentar o famoso “Legendary Burger”: um generoso hambúrguer com 280 gramas, bacon, queijo cheddar, salada, maionese, picles e 1 rodela de onion ring, tudo devidamente acompanhado por fritas. Uma bomba calórica sim, mas uma ignorância de bom!
Isso é o meu “Índice Big Mac” – pelo preço vendido em cada cidade, consigo ter uma melhor noção do custo de vida local. Por exemplo, o preço do lanche na Argentina (AR$ 45, ou R$ 23) é bem diferente do vendido em Oslo (cerca de € 30, ou R$ 80).
Londres, Manchester, Madrid, Barcelona, Paris, Oslo, Roma, Praga, Edimburgo, Bruxelas, Roma, Rio de Janeiro e, agora, Buenos Aires. 13 cidades, 13 Legendary Burgers.
E, pela primeira vez, comi um Legendary ruim! Hambúrguer passou do ponto, ficou seco e pouco suculento, pão de péssima qualidade, quebradiço e esfarelava-se com facilidade. Na contramão, as batatas estavam bastante saborosas, que juntas com a pequena porção de maionese ajudaram a diminuir a frustração.
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O atendimento pecou no começo pela lentidão, mesmo com casa relativamente vazia (apenas um piso estava funcionando), mas aos poucos se acertou e ganhou agilidade. Resolvidos os problemas iniciais, os pedidos chegaram rapidamente, sem maiores problemas.
Em muitas cidades é normal o HRC adotar um prato local. No de Paris, por exemplo, o “Confit de Canard” (coxa de pato) é imperdível. E Buenos Aires não poderia ser diferente – lá é servido um excelente bife de chorizo, feito na grelha, com tempero acentuado e leve gosto de carvão, acompanhado de purê de batatas e abobrinhas grelhadas. Sem dúvida, está entre os melhores da cidade.
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Valor da conta: 2 pratos, 1 água, 1 cerveja: AR$ 160 (R$ 80), com serviço.
Endereço: Buenos Aires Design – esquina das avenidas Pueyrredón e Libertador, Recoleta
Telefone: +54 (11) 4807-7625
Horário de funcionamento: Domingo a quinta das 12hs à 1 da manhã, sexta e sábado das 12hs às 3 da manhã
Internet: www.hardrock.com/locations/cafes3/cafe.aspx?LocationID=131&MIBenumID=3
O cardápio é composto por tudo que um americano típico gosta: nachos, fajitas, wings, hambúrgueres massas, carnes. Mas o grande sucesso não está na cozinha, e sim nas paredes: estamos falando de uma impressionante memorabília de itens relacionados a rock and roll.
Tudo começou com uma guitarra Red Fender Lead II, doada por Eric Clapton em 1979 para ser pendurada na parede, logo acima do seu lugar preferido na casa londrina. Depois de Clapton, foi a vez de Pete Townsend, do The Who, que doou sua Gibson Les Paul após ver a guitarra de Clapton na parede, acompanhada de um humilde bilhete que dizia: "mine's as good as his” (“a minha é tão boa quanto a dele”).
Observando nisso uma baita oportunidade, os restaurantes começaram a pedir doações para os artistas e foram prontamente atendidos. A atual coleção é a maior do gênero no mundo, reunindo mais de 70 mil itens genuínos, autografados ou não, entre guitarras, roupas, objetos pessoais, fotos, discos de ouros, reportagens, cartas, cartazes de shows, baquetas e tudo mais que você possa imaginar.
Em tempo: as guitarras de Clapton e Townsend podem ser encontradas no Hard Rock Café de Londres, e estão na lista dos 10 itens mais importantes da coleção.
Todas as filiais do HRC ao redor do mundo seguem três regras básicas para garantir a padronização do ambiente e atendimento: (1) localizadas nos bairros mais nobres, (2) decoradas com temática rock and roll, memorabília nas paredes, som alto e telões com clipes, e (3) atendentes jovens. A famosa lojinha de artigos da Hard Rock Café, com camisetas, broches e outros itens, e que quase sempre está lotada, não pode faltar jamais.
Inaugurada em 1995, a filial de Buenos Aires ocupa 2 andares do Buenos Aires Design, shopping center localizado no coração da Recoleta. Nas paredes, ganham destaque objetos de artistas locais e nomes como Phil Collins, Paul McCartney, Megadeth, Rod Stewart, Bon Jovi e Michael Jackson. Consulte aqui a lista com os principais itens que fazem parte da memorabília da casa.
Mas um dos itens que mais chama a atenção dos visitantes fica no pequeno palco, ao lado do bar: um belíssimo vitral, ao melhor estilo igreja católica, onde Beatles e Stones “cantam” juntos. Foto obrigatória!

Em sentido horário: memorabília nas paredes, guitarras no bar, vitral com Beatles e Stones "cantando" juntos e shopping Buenos Aires design, na Recoleta
Sempre que estou em alguma cidade que tem Hard Rock Café, reservo uma refeição para experimentar o famoso “Legendary Burger”: um generoso hambúrguer com 280 gramas, bacon, queijo cheddar, salada, maionese, picles e 1 rodela de onion ring, tudo devidamente acompanhado por fritas. Uma bomba calórica sim, mas uma ignorância de bom!
Isso é o meu “Índice Big Mac” – pelo preço vendido em cada cidade, consigo ter uma melhor noção do custo de vida local. Por exemplo, o preço do lanche na Argentina (AR$ 45, ou R$ 23) é bem diferente do vendido em Oslo (cerca de € 30, ou R$ 80).
Londres, Manchester, Madrid, Barcelona, Paris, Oslo, Roma, Praga, Edimburgo, Bruxelas, Roma, Rio de Janeiro e, agora, Buenos Aires. 13 cidades, 13 Legendary Burgers.
E, pela primeira vez, comi um Legendary ruim! Hambúrguer passou do ponto, ficou seco e pouco suculento, pão de péssima qualidade, quebradiço e esfarelava-se com facilidade. Na contramão, as batatas estavam bastante saborosas, que juntas com a pequena porção de maionese ajudaram a diminuir a frustração.
O atendimento pecou no começo pela lentidão, mesmo com casa relativamente vazia (apenas um piso estava funcionando), mas aos poucos se acertou e ganhou agilidade. Resolvidos os problemas iniciais, os pedidos chegaram rapidamente, sem maiores problemas.
Em muitas cidades é normal o HRC adotar um prato local. No de Paris, por exemplo, o “Confit de Canard” (coxa de pato) é imperdível. E Buenos Aires não poderia ser diferente – lá é servido um excelente bife de chorizo, feito na grelha, com tempero acentuado e leve gosto de carvão, acompanhado de purê de batatas e abobrinhas grelhadas. Sem dúvida, está entre os melhores da cidade.
Valor da conta: 2 pratos, 1 água, 1 cerveja: AR$ 160 (R$ 80), com serviço.
Endereço: Buenos Aires Design – esquina das avenidas Pueyrredón e Libertador, Recoleta
Telefone: +54 (11) 4807-7625
Horário de funcionamento: Domingo a quinta das 12hs à 1 da manhã, sexta e sábado das 12hs às 3 da manhã
Internet: www.hardrock.com/locations/cafes3/cafe.aspx?LocationID=131&MIBenumID=3