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Buenos Aires – Fratello Heladería

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Seguindo nosso tour gastronômico por Buenos Aires, encontramos esta agradável e tradicional sorveteria em Palermo. São duas unidades no bairro, além de uma terceira em Barcelona (Espanha), esta última premiada como uma das melhores da cidade. Como a Bianca, oferece ótimos “helados” com preço abaixo das principais redes.

São cerca de 65 sabores, número bem acima da maioria das sorveterias (entre 40 e 50, na média), vendidos em diferentes tamanhos, entre tradicionais “cucuruchos” (casquinha em formato de cone), copinhos (até 2 sabores), potes para dividir (entre 250 e 500 gramas, com até 4 sabores) e embalagens para levar para casa (até 1 quilo).



Visitamos a unidade da Calle Coronel Diaz, em frente a Plaza Guemes e a Igreja Nossa Senhora de Guadalupe. Ambiente nostálgico, tem jeitão de sorveteria do interior, com balcão grande de inox, paredes espelhadas e cores gritantes nas paredes. O dono comanda o caixa, e os funcionários tem idade média de 50 anos – provavelmente trabalham lá há anos. As mesinhas lotadas são um sinal de que ninguém se importa com o ambiente – o negócio lá é tomar um bom sorvete. O lugar sequer aceita cartão de crédito – pagamento só em dinheiro!



Os preços cobrados estão entre os mais baixos da cidade: começam em AR$ 17 (R$ 6,80), valor do copinho pequeno de 2 sabores (cerca de 80ml), e vão até AR$ 80 (R$ 32) o quilo. O bom e velho cucurucho custa AR$ 25 (R$ 10).

Provamos 3 sabores: “limón”, “super dulce de deche” (sorvete de doce de leite com doce de leite em pasta) e “frutilla a la crema” (morango com geléia em pedaços e sorvete de creme). Se você estiver com dúvidas, dá para provar antes de pedir. Os sorvetes são cremosos e servidos sem miséria, com direito a um generoso "chorinho".

O “super dulce de leche” tem sabor menos portenho e mais parecido com o doce de leite condensado cozido na panela de pressão. A pasta de doce de leite tem sabor intenso e autêntico de doce de leite portenho. A mistura entre a suavidade do primeiro e a intensidade do segundo tornam o sorvete bem saboroso e nada enjoativo.

Para quem gosta, o sorvete de limão é ultra mega super azedinho. Por fim, o “frutillas a la crema” agrada pela intensidade do sabor da fruta e pelos pedaços de geléia de morango, embora seja menos refrescante que o da Bianca.

Endereços: Coronel Diaz 1521 e Medrano 1904 – Palermo
Telefone: +54 (11) 4821-2250
Horário de funcionamento: Todos os dias das 12hs à 1 da manhã.
Internet: www.heladeriafratello.com


São Paulo Restaurant Week 2013, 60 cardápios imperdíveis: Centro

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A 12ª edição da São Paulo Restaurant Week vai começar!

Nas 2 semanas do evento (de 4 a 17 de Março/2013), mais de 250 casas de São Paulo, Barueri, Cotia, Guarulhos, Osasco, Santo André e São Bernardo do Campo oferecerão menus completos com entrada, prato principal e sobremesa por preços especiais: R$ 34,90 (almoço) e R$ 47,90 (jantar).

Assim como em 2012, o blog selecionou 60 menus que oferecem excelente custo/benefício, para que você possa aproveitar o melhor da gastronomia paulistana e comer muito bem. Os restaurantes foram divididos em 4 grupos: Centro, Norte + Grande São Paulo, Oeste e Sul. Para cada grupo, selecionei 10 cardápios (5 no almoço e 5 no jantar), com exceção da Zona Sul, com 15 cardápios, e a Zona Oeste, com 25 opções.

IMPORTANTE: O crédito pelas fotos e textos é do site www.restaurantweek.com.br. Para acessar os dados de cada restaurante (endereço, telefone, horário de atendimento), basta clicar no link do nome, que você será direcionado(a) automaticamente para o site.

Bom evento a todos!



Grupo 1 – Almoço:

1) AMAZÔNIA (Bela Vista)



Entrada:
Mini tacacá
ou
Isca de peixe

Prato Principal:
Maniçoba - Folha de mandioca moída e fervida por sete dias, acrescentados os ingredientes da feijoada, acompanhada por arroz branco
ou
Pescada grelhada, arroz com jambu e feijão de Santarém ao vinagrete

Sobremesa:
Sorvete - sabores: tapioca ou açaí
ou
Pudim de tapioca
ou
Pudim de cupuaçu

2) ANTONIETTA (Higienópolis)



Entrada:
Bruschetta pomodoro - Bruschetta de tomate e mussarela de bufala com pesto de manjericão
ou
Insalata di zucchine marinate - Salada de abobrinha marinada ao molho de limão siciliano

Prato Principal:
Filetto di sogliola in profumo di limone - Linguado ao molho de limão siciliano com batata bolinha, tomate cereja e espinafre sauté
ou
Coda di Bue con polenta - Rabada braseada com polenta cremosa, cebola roxa grelhada e agrião
ou
Gnocchi di Patata - Nhoque de batata com molho de tomate rústico

Sobremesa:
Budino di Pane - Pudim de pão recheado com damasco e frutas secas
ou
Panna cotta - Panna cotta com calda de morango ao vinho

3) MONTECHIARO (Bexiga)



Entrada:
Salada de alface, tomate-cereja, peito de peru defumado e abacaxi em cubos
ou
Mozzarella in carozza

Prato Principal:
Espaguete de tomate fresco com lascas de bacalhau e azeitona preta
ou
Medalhão de filé ao molho mostarda

Sobremesa:
Pastiera di grano
ou
Creme de abacaxi com menta

4) O GATO QUE RI (Centro)



Entrada:
Mix especial – Folhas verdes com mussarela de búfala e tomate temperado sobre massa crocante ao molho de mostarda Dijon
ou
Creme de espinafre com queijo gorgonzola e crispies de mandioquinha

Prato Principal:
Saint Peter grelhado ao molho de açafrão acompanhado de arroz de camarão com castanha de caju
ou
Paillard de filé mignon à milanesa recheado com tomate seco e mussarela acompanhado de talharim verde na manteiga de ervas

Sobremesa:
Pudim de leite condensado
ou
Torta mesclada gelada – Mousse de chocolate com creme e cobertura de cacau em pó

5) SOTTO CAFFÈ BISTRO (Higienópolis)



Entrada:
Guacamole de manga com crostata e folhas verdes
ou
Espetinho de pimenta cambuci recheada com calabresa cremosa e cream cheese Philadelphia

Prato Principal:
Penne salteado com emincé de filé e trio de cogumelos
ou
Bife ancho com risoto de cebola caramelizada

Sobremesa:
Cheesecake com cobertura de goiabada
ou
Cartola – Banana-da-terra, queijo coalho, chocolate, canela e açúcar



Grupo 2 – Jantar:

6) 348 HIGIENÓPOLIS (Higienópolis)



Entrada:
Empanada 348 – Queijo com cebola
ou
Chorizo parrillero (Linguiça fina)

Prato Principal:
Bife de chorizo com arroz 348 – Contra filé com arroz ao brócolis e cebola
ou
Pollito a la provenzal con ensalada mixta – Galeto desossado com alho e salsinha, com salada mista (alface, tomate e cebola)

Sobremesa:
Fruta - Abacaxi ou melancia
ou
Panqueque con dulce de leche – Panqueca com doce de leite e sorvete de creme

7) DE LA PAIX BISTRÔ (Santa Cecília)



Entrada:
Salada verde – Alface, cogumelo-de-paris e nozes, com molho de mostarda Dijon
ou
Tomate à provençal – Tomate recheado com cogumelos e gratinado ao forno

Prato Principal:
Filé au poivre – Medalhão de filé feito à moda tradicional na frigideira com grãos de pimenta, conhaque e vinho branco, servido com lascas de batatas gratinadas com queijo
ou
Salmão grelhado com molho de laranja servido com purê de mandioquinha

Sobremesa:
Torta de chocolate
ou
Fruta da estação

8) MEXILHÃO (Bela Vista)



Entrada:
Cuscuz
ou
Sopa de peixe

Prato Principal:
Canelone de camarão ao molho branco
ou
Camarão à Greguinha

Sobremesa:
Pudim de leite
ou
Doce caseiro de abóbora

9) SUSHI PAPAIA (Higienópolis)



Entrada:
Mini carpaccio de salmão
ou
Mini carpaccio de polvo

Prato Principal:
Combinado Especial do Chef Restaurant Week – 22 peças variadas
ou
Mini teppan especial da casa – Camarão, lula , salmão e shimeji

Sobremesa:
Crème brûlée
ou
Frutas vermelhas flambadas com sorvete de creme

10) TEMPLO DA CARNE - MARCOS BASSI (Bela Vista)



Entrada:
Pão Iitaliano Basilicata, patê de cenoura, berinjela caponata, abobrinha grelhada, torradas, manteiga, molho de cebola e abobrinha recheada com tomate seco

Prato Principal:
Bombom grelhado com farofa especial e arroz do Chef
ou
Bombom grelhado com arroz branco e farofa especial

Sobremesa:
Torta de sorvete de amêndoas com calda de chocolate
ou
Abacaxi com raspas de limão e hortelã

São Paulo Restaurant Week 2013, 60 cardápios imperdíveis: Zona Sul

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A 12ª edição da São Paulo Restaurant Week vai começar!

Nas 2 semanas do evento (de 4 a 17 de Março/2013), mais de 250 casas de São Paulo, Barueri, Cotia, Guarulhos, Osasco, Santo André e São Bernardo do Campo oferecerão menus completos com entrada, prato principal e sobremesa por preços especiais: R$ 34,90 (almoço) e R$ 47,90 (jantar).

Assim como em 2012, o blog selecionou 60 menus que oferecem excelente custo/benefício, para que você possa aproveitar o melhor da gastronomia paulistana e comer muito bem. Os restaurantes foram divididos em 4 grupos: Centro, Norte + Grande São Paulo, Oeste e Sul. Para cada grupo, selecionei 10 cardápios (5 no almoço e 5 no jantar), com exceção da Zona Sul, com 15 cardápios, e a Zona Oeste, com 25 opções.

IMPORTANTE: O crédito pelas fotos e textos é do site www.restaurantweek.com.br. Para acessar os dados de cada restaurante (endereço, telefone, horário de atendimento), basta clicar no link do nome, que você será direcionado(a) automaticamente para o site.

Bom evento a todos!



Grupo 1 – Almoço:

11) BOTICA DO QUINTANA (Brooklin Novo)



Entrada:
Carpaccio de beterraba, muçarela de búfala, e abobrinha confitada, com mix de brotos e folhas verdes e vinagrete de mel e mostarda
ou
Mix de grãos – Feijão fradinho, feijão branco, e grão-de–bico, músculo bovino na baixa temperatura, cebola roxa, tomate e vagem francesa

Prato Principal:
Filé-mignon grelhado com ervas, mousseline de mandioquinha, tomatinhos e cebolinhas carameladas
ou
Linguado com duo de fettuccine de Pasta e legumes ao molho cítrico

Sobremesa:
Carré de chocolate com calda de maracujá e sorvete de baunilha
ou
Rabanada com açúcar e canela e sorvete

12) CAFÉ JOURNAL (Indianópolis)



Entrada:
Salada Autêntica – Rúcula, beterrabas assadas, homus, polpa de açaí temperada, queijo Philadelphia e delicadas lâminas de castanha-do-brasil
ou
Escondidinho de costela – Tradicional escondidinho de costela bovina

Prato Principal:
Vegetariano – Massa pansotti de espinafre ao molho de queijo
ou
Meca com banana-da-terra grelhada, coulis de pimentão e maionese de ervas
ou
Osso búrguer – Hambúrguer gourmet de ossobuco bovino ao seu próprio molho reduzido, acompanhado de cebola charlota e shiitake
ou
Risoto de açafrão da terra do Chef

Sobremesa:
Panna cotta ao elixir de pêssego
ou
Pera com cacau e zabaione

13) FIGO GASTRONOMIA (Vila Nova Conceição)



Entrada:
Ceviche
ou
Mix de folhas com figo caramelizado, fios de pupunha, farofa de pistache e muçarela de búfala

Prato Principal:
Risoto de bouef bourguignon
ou
Pasta ao shiitake, aspargos e abobrinha, com molho cremoso de shoyu

Sobremesa:
Palha brasileira
ou
Fruta do dia

14) LADRILLO PARRILLA ARGENTINA (Moema)



Entrada:
Mix de folhas verdes com tomates
ou
Empanada de carne

Prato Principal:
Ojo de bife acompanhado por arroz branco e papas fritas
ou
Bife de chorizo acompanhado por arroz branco e papas fritas

Sobremesa:
Sorvete de creme
ou
Sorvete de chocolate

15) NICO PASTA & BASTA (Ipiranga)



Entrada:
Saladinha de uva e gorgonzola
ou
Bruschetta salmão defumado e dill

Prato Principal:
Mezzaluna de galeto ao alecrim
ou
Cappellotti verdi de ricota e amêndoas

Sobremesa:
Panna cotta de iogurte e morangos
ou
Gelado de limão-siciliano e chocolate

16) VERISSIMO BAR (Brooklin Paulista)



Entrada:
Gaspacho com mousse de chouriço, mix de folhas e brotos, chips de batata e ovo de codorna
ou
Bikine recheado com dip de azeitonas em phyllo crocante –
ou
Ravióli de legumes e mix de folhas e brotos

Prato Principal:
Filé-mignon grelhado com risoto de ervilhas e tortilha de batata recheada com jamón serrano e queijo estepe
ou
Mignon suíno grelhado com lâminas de abacaxi, purê de ajo-blanco e tomate confit

Sobremesa:
Torta de maçã assada com sorvete de gengibre
ou
Pudim de amêndoas com tuille de chocolate meio amargo

17) VICOLO NOSTRO (Jardim das Acácias)



Entrada:
Mix de folhas frescas, croûtons de polenta e molho cremoso de queijo de cabra
ou
Carpaccio di salmone marinato – Fatias de salmão marinado, folhas da estação e molho de mostarda Dijon

Prato Principal:
Fraldinha con risotto ai funghi – Fraldinha especial ao molho de alho confit e risoto de shiitake
ou
Pesce al limone con purè di asparagi – Filé de catfish ao molho de limão-siciliano com purê de aspargos
ou
Risotto di brie con zucchine e pomodori(vegetariano) – Risoto cremoso com tomates frescos, abobrinha grelhada e queijo brie

Sobremesa:
Tiramisù
ou
Banana flambada com sorvete de baunilha
ou
Frutas da estação



Grupo 2 – Jantar

18) AGAMAT (Vila Clementino)



Entrada:
Salada Agamat – Bouquet de folhas verdes, tomate-caqui e palmito-pupunha, com carpaccio de carne e parmesão
ou
Salada Mista do Chef – Folhas nobres, toras de palmito, tomate-cereja, queijo gorgonzola, azeitonas pretas e aspargos

Prato Principal:
Medalhão de filé-mignon ao molho de pimenta-rosa, com batata gratinada e brócolis
ou
Salmão grelhado com ervas, servido com fundo de alcachofra e risoto piemontês

Sobremesa:
Crêpes Jeannette – Panquecas recheadas com abacaxi e sorvete de flocos
ou
Manga flambada com saquê e sorvete de morango

19) APRIORI CUCINA (Brooklin Novo)



Entrada:
Carpaccio de peixe do dia com pimenta-rosa, limão-siciliano, alcaparras, tomilho e azeite extra virgem
ou
Salada de folhas verdes com pera, tomates em cubos, queijo de cabra, mel e azeite extra virgem

Prato Principal:
Pernil de cordeiro marinado aoem vinho branco, assado lentamente e servido com molho rôsti e risoto de limão- siciliano e alecrim
ou
Peixe do dia grelhado ao mediterrâneo – Molho de tomate, vinho branco, alcaparras, azeitonas verdes e pimenta calabresa em flocos, servido com batata frita à toscana, alho e ervas

Sobremesa:
Aveludado de chocolate
ou
Panna cotta de maracujá

20) BISTRÔ 28 (Vila Mariana)



Entrada:
Tartare de salmão, com mix de folhas e torradas com ervas
ou
Croquetas do serrado

Prato Principal:
Pirarucu grelhado ao molho de açaí, em cama de pupunha e farofa de castanha -do-brasil pará
ou
Tagliatelle de urucum salteado com shiitake, aspargos e queijo chèvre

Sobremesa:
Pudim de cupuaçu com caramelo de cachaça e raspas de limão
ou
Gâteau de cenoura com chocolate e sorvete de creme

21) CANTINA LA GRASSA (Moema)



Entrada:
Raviolone de batata e funghi, ragu de vegetais e rúcula selvagem
ou
Rosbife de carne, chutney de abacaxi e alface romana

Prato Principal:
Pappardelle de ervas ao ragu de costela
ou
Tagliolini verde, berinjela, palmito assado, passas, molho de estragão e ricota defumada
ou
Cavalinha grelhada ao molho campanha, batatas douradas na manteiga de amêndoas, azeitonas e ervas

Sobremesa:
Tarte tatin de pera com caramelo de laranja, acompanhada de sorvete de baunilha
ou
Crocante de banana, canela e molho de hortelã

22) LILLÓ (Vila Clementino)



Entrada:
Salada crocante com figo e Parma regada com azeite e limão-siciliano
ou
Wrap de shimeji com funghi

Prato Principal:
Linguado ao molho de tomate concasséê, acompanhado de ratatouille de legumes
ou
Meia-lua de mignon recheada de palmito e legumes ao molho de ervas finas frescas, acompanhada de risoto caprese
ou
Ravióli negro recheado com camarão ao molho cremoso de alho-poró
ou
Risoto primavera com tomate seco, rúcula, cenoura, alcachofra e muçarela de búfala

Sobremesa:
Barquinha de massa folhada recheada de banana caramelizada, acompanhada de sorvete de canela
ou
Torta-mousse de chocolate com calda de chocolate

23) PAELLAS PEPE (Ipiranga)



Entrada:
Mejillones a la vinagreta – Mexilhões na concha ao molho vinagrete com especiarias.
ou
Tortilla con chorizo cantimpalo – Torta típica preparada com batatas, cebola, e ovos, recheada com tradicional salame espanhol

Prato Principal:
Paella del Pepe (servida à vontade)
Receita familiar com preparo artesanal ao vivo, elaborada com muitos frutos do mar, legumes, carne de frango e temperos espanhóis como o azafrán
ou
Filete de pescado a la plancha – Filé de peixe nobre da estação, grelhado ao molho de alcaparras com champignon, acompanhado de arroz com brócolis e salada russa
ou
Paella valenciana de la huerta
Versão da paella valenciana sem carnes, uma ótima opção vegetariana, elaborada com muitos legumes, champignon e temperos importados como o azafrán.

Sobremesa:
Crema catalana – Creme à base de leite e canela com cobertura de açúcar caramelizado, doce típico da Cataluña
ou
Churros con helado y dulce de leche – Tradicional sobremesa espanhola, servida com sorvete de creme e doce de leite

24) PHILIPPE BISTRÔ (Moema)



Entrada:
Couscous marroquino ao azeite de hortelã
ou
Salada mesclun, tomate confit, queijo de cabra boursin e nozes

Prato Principal:
Steak de mignon ao molho de vinho tinto, batata duchesse ao alecrim e parmesão
ou
Filet de Saint Peter à provençal com, mousseline de mandioquinha
ou
Risotto de cogumelos silvestres

Sobremesa:
Profiteroles com sorvete de baunilha, calda de chocolate e amêndoas
ou
Mil folhas de doce de leite

25) TANDOOR (Paraíso)



Entrada:
Daal Kachori – Pastel recheado com lentilha e especiarias
ou
Chicken Samosa – Pastel recheado com frango e especiarias

Acompanhamento:
Chutneys: uma seleção de molhos condimentados de iogurte com hortelã, tamarindo e papaia, para adicionar mais sabor à refeição

Prato Principal:
Malai Murg – Prato de frango preparado em um suculento molho de tomate e castanha-de-caju
ou
Jingha Masala – Camarão e verduras cozidos em um molho de tomate, cebola e especiarias

Acompanhamentos:
Daal Masala – Lentilha preparada em um rico molho de tomate, cebola e especiarias
ou
Kesari Pullao – Arroz colorido aromatizado com especiarias
ou
Naan – Pão indiano macio feito na hora no forno tandoor

Sobremesa:
Gulab Jamun – Bolinho de leite servido quente com calda de essência de rosas
ou
Mango Kulfi – Sorvete indiano exótico de manga

São Paulo Restaurant Week 2013, 60 cardápios imperdíveis: Zona Oeste

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A 12ª edição da São Paulo Restaurant Week vai começar!

Nas 2 semanas do evento (de 4 a 17 de Março/2013), mais de 250 casas de São Paulo, Barueri, Cotia, Guarulhos, Osasco, Santo André e São Bernardo do Campo oferecerão menus completos com entrada, prato principal e sobremesa por preços especiais: R$ 34,90 (almoço) e R$ 47,90 (jantar).

Assim como em 2012, o blog selecionou 60 menus que oferecem excelente custo/benefício, para que você possa aproveitar o melhor da gastronomia paulistana e comer muito bem. Os restaurantes foram divididos em 4 grupos: Centro, Norte + Grande São Paulo, Oeste e Sul. Para cada grupo, selecionei 10 cardápios (5 no almoço e 5 no jantar), com exceção da Zona Sul, com 15 cardápios, e a Zona Oeste, com 25 opções.

IMPORTANTE: O crédito pelas fotos e textos é do site www.restaurantweek.com.br. Para acessar os dados de cada restaurante (endereço, telefone, horário de atendimento), basta clicar no link do nome, que você será direcionado(a) automaticamente para o site.

Bom evento a todos!



Grupo 1 – Almoço:

26) AK VILA (Vila Madalena)



Entrada:
Ceviche de peixe e lulas com romã e batata- doce grelhada
ou
Borsch com latkes – Sopa fria de beterraba com bolinhos fritos de batata ralada

Prato Principal:
Risoto de cordeiro com hortelã, coalhada e cebola frita
ou
Costelinha de porco e abóbora grelhados, sobre polenta de quirela e manteiga de sálvia
ou
Spaghetti al limone com (ou sem) presunto de Parma

Sobremesa:
Escondidinho de goiabada caseira e requeijão
ou
Nosso pudim de leite com doce de leite e flor de sal

27) BARGAÇO (Cerqueira César)



Entrada:
Bolinho de aipim com camarão
ou
Mini salada de legumes com lula

Prato Principal:
Moqueca de peixe (abadejo)
Acompanhamento: arroz branco, pirão de peixe e farofa de dendê
ou
Bobó de camarão
Acompanhamento: arroz branco e farofa de dendê

Sobremesa:
Doce de Caju
ou
Sorvete com calda de chocolate (creme, morango ou chocolate)

28) CAMARÃO NA MORANGA (Vila Leopoldina)



Entrada:
Acarajé (uma unidade) – Acarajé recheado com carne de siri, camarão seco e vinagrete
ou
Salada Caesar – Alface americana, parmesão, croûtons e filé de frango

Prato Principal:
Camarão crocante – Risoto de brie com damasco, camarão empanado na quinoa, molho de frutas vermelhas e amêndoas
ou
Badejo na folha de couve com farofa de camarão – Filé de peixe com farofa de camarão embrulhado na folha de couve, regado ao molho bosque e purê de mandioquinha

Sobremesa:
Crepe recheada com creme pâtisserie, manga, banana e calda de frutas vermelhas
ou
Pudim de tapioca com farofa de coco ralado

29) CAPIM SANTO (Cerqueira César)



Entrada:
Salada de trigo com castanhas brasileiras
ou
Bolinho de aipim com queijo da Serra da Canastra

Prato Principal:
Saint Pierre com molho de limão-cravo acompanhado de ratatouille brasileiro
ou
Costela desfiada acompanhada de canjiquinha com requeijão do norte

Sobremesa:
Galette de tapioca com coco, servida com sorvete de cupuaçu
ou
Brigadeiro de Capim Santo

30) EMIGLIA (Jardim Europa)



Entrada:
Creme de palmito com crostinie
ou
Mousse de salame com crostinie
ou
Bow com mix de folhas e molho Emiglia

Prato Principal:
Saint Peter com crosta de parmesão e risoto de limão-siciliano
ou
Escalope ao molho gorgonzola, arroz com nozes e couve-flor gratinada

Sobremesa:
Mini torta holandesa – Creme holandês com biscoitos Calipso, cobertos com ganache de chocolate
ou
Mousse de chocolate – Preparado com chocolate meio amargo e um leve toque de licor, decorado com mix de castanhas

31) MONET (Pinheiros)



Entrada:
Burger brandade de cabillaud – Hambúrguer de brandade de bacalhau fresco servido com rúculas, sour cream e redução de laranja
ou
Tomate Monet – Tomate recheado com rúcula picada, frango desfiado, muçarela ralada, temperado com mostarda francesa, molho inglês e gratinado com parmesão

Prato Principal:
Émincé de mignon grillée etaux fruits rouges avec allumettes au fromage – Cortados Pedaços de mignon grelhados ao molho de rôti e frutas vermelhas, risoto de queijo meia cura e allumettes au fromage
ou
Merlu austral avec couscous – Merluza austral grelhada, panachê de legumes e cogumelos, cuscuz marroquino com açafrão e molho limone

Sobremesa:
Roméo et Juliette – Mousse de goiaba sobrepostao com mousse de cream cheese e regadao com suave calda de goiaba
ou
Brownie avec crème glacée – Brownie de chocolate com frutas secas e sorvete de creme com calda de damasco

32) OBÁ RESTAURANTE (Jardins)



Entrada:
Tostada de mole con pollo
Tortilla crocante com frango em mole, molho milenar mexicano que combina especiarias, pimentas e chocolate,; finalizados com frijolitos, creme azedo, queijo e cebola
ou
Zucca arrosto con finocchio e peperoncino
Saladinha de abóobora assada e erva-doce com uma pitadinha de pimenta e outros toques delicados do nosso novo Chef Henrique

Prato Principal:
Chimichangas - Burritos dourados recheados de pernil, acompanham frijolitos negros, arroz à la mexicana, guacamole e salsa; todo o sabor do Norte do México
ou
Penne con gamberetti - Reconfortante massa com camarão, abobrinha, molho de tomate com pão e queijo parmesão; para se sentir à mesa da cozinha da nonna

Sobremesa:
Struffoli - Sobremesa tradicional italiana de massinhas fritas com calda de mel, laranja, frutas cristalizadas e mix de castanhas; servida com sorvete de creme
ou
Natillas perfumadas - Tradicional no México, original da Espanha, sobremesa delicada feita com leite, ovos e açúcar, e perfumada com baunilha e canela; gostosa como um pudim, mas muito mais cremosa

33) PJ CLARKE'S BAR E RESTAURANT (Jardim Paulistano)



Entrada:
Bruschetta com tomates frescos e berinjela
ou
Green Mix Salad, com molho balsâmico e tomate

Prato Principal:
Burger Ford Ranchero - cheddar, chili, alface e tomate - com fritas
ou
Burger Maverick - queijo emmenthal e cebola caramelada - com fritas
ou
Burger “The Cadillac” - cheddar, bacon, alface e tomate - com fritas

Sobremesa:
PJ’s Fudge
ou
Torta de limão

34) TANGER (Vila Madalena)



Entrada:
Mini pastilhas de frango – Famoso pastel marroquino de massa brick recheada com frango desfiado, amêndoas torradas, mel e canela
ou
Croquetes de cordeiro com molho de iogurte, alho e hortelã

Prato Principal:
Frango Marocain – filé de frango orgânico recheado com queijo gruyère e banana em crosta de gergelim ao molho de laranja. Acompanha couscous marroquino, grão de bico, cebola dourada e uvas-passas
ou
Spaghetti com merguez – Massa caseira com molho de tomates frescos e linguiça de cordeiro artesanal
ou
Couscous marroquino com legumes, frutas secas, cebola caramelizada, grão-de-bico e amêndoas torradas

Sobremesa:
Cigarre – Massa caseira recheada com marzipan e essência de flor de laranjeira, frita e passada no mel
ou
Banana-da-terra assada, com sorvete de creme, crocante artesanal de amêndoas e canela

35) TREBBIANO RISTORANTE (Jardim Paulista)



Entrada:
Bruschetta italiana com rúcula e redução de balsâmico trufado
ou
Nhoque de batata ao molho de espinafre com camarão flambado

Prato Principal:
Congrio rosa em crosta de gergelim ao molho de limão-siciliano com purê de mandioquinha e chips de Parma
ou
Escalope de filé mignon ao molho de vinho marsala com risoto caprese

Sobremesa:
Pêra cozida ao açafrão com sorvete de coco e crocante de pistache
ou
Torta-trufa com calda de frutas do bosque



Grupo 2 – Jantar:

36) ANGELINE (Itaim Bibi)



Entrada:
Couscous marroquino ao mar
ou
Terrine de salmão e ervas finas com mix de folhas e vinagrete ao mel

Prato Principal:
Medalhão Wellington ao molho de vinho acompanhado de batata sautée e tomate provençal
ou
Camarões a la plancha, com risoto de tomate fresco, muçarela de búfala e manjericão

Sobremesa:
Marquise de chocolate na casca de maracujá
ou
Clafoutis de manga com sorvete e calda de manga

37) BALILA (Jardim Paulistano)



Entrada:
Cesto de pães com trio de pastas – Cesta com pães típicos, em sua maioria assados no ato do pedido. Trio composto de homus, babaganouch e labneh, que é o mezzé tradicional libanês.
ou
Charuto de folha de uva – Nosso charuto é uma versão salada, servido frio. Recheado com arroz, tomate e salsinha, cozinha-se por horas para ficar bem macio.
ou
Balila – Prato que dá nome ao restaurante, à base de grão-de-bico e alho. Um clássico libanês
ou
Fatouche – Uma salada leve com um sabor bastante vibrante, devido ao molho à base de xarope de romã

Prato Principal:
Kebab de filé acompanhado de batata frita – Cubos de filé intercalados com cebola e pimentão.
ou
Frango oriental – Frango cozido com especiarias árabes, servido com molho do próprio frango, acompanhado de arroz com carne moída, guarnecido de amêndoas e pinholes.
ou
Falafel burger com batata harra – Criação Balila, este burger vegetariano é feito com uma pasta de grão-de-bico, temperada com especiarias árabes, servido com molho tarator (pasta de gergelim), acompanhado batata harra cortada em pequenos cubos , frita e temperada com alho e salsinha.
ou
Kebab de salmão – Este peixe grelhado fica leve e saudável, é sempre uma boa opção. Vem acompanhado de arroz Llibanês

Sobremesa:
Bolo fondant de chocolate com sorvete – Este delicioso bolo quente vem acompanhado de um sorvete de iogurte com frutas vermelhas
ou
Atayef de catupiry com goiabada – Uma massa leve recheada com catupiry e coberto com molho de goiabada. Uma sobremesa que traz o melhor do Líbano e do Brasil.

38) BLÚ BISTRÔ (Perdizes)



Entrada:
Bolinho de arroz com vinagrete de pimenta-biquinho
ou
Salada de feijão branco com camarão, vinagrete de limão- cravo e mix de folhas

Prato Principal:
Moqueca de peixe branco, arroz com coco queimado e farofa de dendê
ou
Alcatra de sol grelhada com baião de dois e molho leve de alho

Sobremesa:
Romeu e Julieta – Creme de goiabada cascão com calda de maracujá e espuma de queijo
ou
Bananada cremosa com sorvete de tapioca come coco

39) BRADO (Pinheiros)



Entrada:
Mix de folhas e ervas, queijo gorgonzola, abacate, tomate-cereja, finalizada com crocante de açúcar
ou
Gazpacho, tradicional sopa fria espanhola picante à base de tomate e pimentões
ou
Salada persa, refrescante salada de melancia, azeitonas e queijo de cabra

Prato Principal:
Peixe korma cozido em leite de coco, iogurte e curry amarelo levemente picante, acompanhado de arroz jasmim. Maior sucesso de vendas da casa!
ou
Delicado risoto de aspargos verdes e frescos, queijo brie e amêndoas crocantes (opção veggie)
ou
Suculenta costela assada em baixa temperatura, no açúcar mascavo, acompanhada de purê de batata e alho, vagem crocante e tomate assado

Sobremesa:
Compacto de chocolate, brownie de castanhas morninho, com espuma de maracujá e caramelo de whisky, acompanhado de sorvete de creme
ou
Seleção de frutas da temporada
ou
Sopa fria thai, à base de manga, manjericão e gengibre, acompanhada de sorvete de iogurte, finalizada com crocantes chips de coco

40) BRANCHE (Consolação)



Entrada:
Trouxinhas de ricota, rúcula e creme de damasco
ou
Salmão fresco em cubos, salteado no alho-poró e aligot de batata

Prato Principal:
Mignon suíno, compota de tomate e vegetais grelhados, aspargos verdes, cenoura baby, flor de brócolis, e ervilhas frescas
ou
Filé-mignon grelhado na redução de vinho e bolacha de batata com brie derretido

Sobremesa:
Manga assada no prosecco, manteiga, menta e sorvete de tapioca com calda de goiaba
ou
Trio-Branche – Trufa de cachaça, Ópera café e quindim

41) CHÁCARA SANTA CECÍLIA (Pinheiros)



Entrada:
Bruschetta de azeitonas e tomate concassé no pão italiano de manjericão
ou
Barquetes de endívias, recheadas com atum, damasco e vinagrete de coentro
ou
Envolto de kani-kama ao molho indiano picante

Prato Principal:
Fish à Novaes – Filé de peixe grelhado sobre cama de arroz de banana-da-terra e molho de gengibre confitado
ou
Filé di Cecília – Filé- mignon empanado na farinha crocante, servido com arroz de jasmim e pipoca de arroz selvagem, em tuille de parmesão e molho de gorgonzola
ou
Fettuccine salteado com cogumelos e pétalas de tomate

Sobremesa:
Taça de frozen de manga com sorvete de creme e hortelã, servido com gelatina de Curaçao Blue
ou
Petit gâteau de doce de leite com calda de requeijão e iogurte desnatado
ou
Torta de abacaxi com coco

42) CONSAGRADO (Itaim Bibi)



Entrada:
Saladinha árabe com pepino, tomate-pera, queijo de cabra, cebola roxa confitada e croûtons de pão sírio ao vinagrete de hortelã
ou
Ceviche de salmão na cestinha de massa phyllo

Prato Principal:
Medalhão de filé-mignon com manteiga de gorgonzola e pilaf de couscous marroquino com brunoise de legumes
ou
Pescada cambucu ao pesto de salsinha e ervas e limão-siciliano, com musseline de mandioquinha e redução de balsâmico

Sobremesa:
Cheesecake de queijo cremoso com calda de goiabada e crocante de coco
ou
Mousse de chocolate e Frangelico com farofinha de avelãs

43) L'AMITIÉ (Itaim Bibi)



Entrada:
Soupe a l’oignon – Sopa de cebola com queijo ementhal e torradas
ou
Mesclun de viande de grison – Mesclado de folhas verdes com bresaola caseira, pera fatiada e molho de gorgonzola

Prato Principal:
Éventail de boeuf au porto – Leque de alcatra ao molho de vinho do Porto com risoto de cúrcuma e mini legumes
ou
Saumon en croûte aux crevettes séchées – Salmão com crosta de camarão seco, purê de mandioquinha e creme de bisque

Sobremesa:
Profiteroles – Dueto de profiteroles com sorvete de chocolate e creme, calda de chocolate e lascas de amêndoas
ou
Macaron au fruit de la passion – Macaron de maracujá com calda de frutas vermelhas

44) LA CABALLERIZA (Jardins)



Entrada:
Empanada de carne
ou
Linguiça argentina

Prato Principal:
Bife de chorizo com batata assada com creme branco primavera (legumes em cubos pequenos ao bechamel) e arroz com ervas
ou
Frango na brasa com mix de folhas, juliana de legumes marinados ao balsâmico e arroz com amêndoas

Sobremesa:
Copa San Isidro – Sorvete de creme com doce de leite e nozes na casquinha crocante
ou
Almendrado – Sorvete crocante com amêndoas

45) MONET (Pinheiros)



Entrada:
Burger brandade de cabillaud – Hambúrguer de brandade de bacalhau fresco servido com rúculas, sour cream e redução de laranja
ou
Tomate Monet – Tomate recheado com rúcula picada, frango desfiado, muçarela ralada, temperado com mostarda francesa, molho inglês e gratinado com parmesão

Prato Principal:
Filet mignon sauce bordelaise et safran risotto au safran – Filé-mignon ao molho bordelaise tradicional, com risoto de açafrão e mix de castanhas
ou
Confit de canard – Coxa e sobrecoxa de pato sobre purê de mandioquinha, com cebolas echalot carameladas regadas ao molho

Sobremesa:
Roméo et Juliette – Mousse de goiaba sobrepostao com mousse de cream cheese e regadao com suave calda de goiaba
ou
Brownie avec crème glacée – Brownie de chocolate com frutas secas e sorvete de creme com calda de damasco

46) SANTA GULA (Vila Madalena)



Entrada:
Ragu de linguiça sobre polenta mole
ou
Salada de magret de pato defumado
ou
Salada árabe

Prato Principal:
Entrecôte ao molho de foie ao aroma de mostarda com cream cheese. Acompanham batatas francesas
ou
Vieiras à provençal
ou
Frutos do mar grelhados
ou
Risoto de alcachofra e tomate seco

Sobremesa:
Merengue de berries
ou
Pastel de banana e queijo com sorvete de canela
ou
Creme de chocolate Alpino

47) SASSÁ SUSHI (Itaim Bibi)



Entrada:
Sunomono, ceviche, shimeji e hot roll
ou
Carpaccio de salmão, lula no azeite e camarão no azeite

Prato Principal:
Combinado com 24 peças – 4 sushis variados, 4 califoórnias, 2 kappamakis, 2 shakemakis, 2 dyos salmaão e 10 sashimis
ou
Teppanyaki à moda – Peixe grelhado com legumes, camarão, lula e shimeji, tudo na chapa, com gohan e missoshiro de acompanhamento

Sobremesa:
Sorvete macadâmia, chocolate belga e doce de leite
ou
Banana flambada com sorvete de creme e calda de chocolate

48) SURI CEVICHE BAR (Pinheiros)



Entrada:
Salada de manjubinhas grelhadas com mix de folhas, erva-doce e rabanete
ou
Patacón – Banana-da-terra crocante coberta com purê de tomate, berinjela e queijo meia cura

Prato Principal:
Pintado grelhado com couve-de-bruxelas, tomates e cebola ao molho de coco, gengibre e coentro
ou
Ceviche Acandi – Peixe branco com molho de pimentões amarelos, mostarda de Dijon, milho grelhado, cebola roxa, abacate e coentro

Sobremesa:
Natilla de maíz – Pudim de milho com doce de leite tradicional colombiano
ou
Merengón – Merengue de morango, pêssego e manga

49) TORDESILHAS (Cerqueira César)



Entrada:
Bolinho de pirarucu e conserva de maxixe
ou
Tomates ao pesto de rúcula e castanha-do-brasil, pupunha e folhas

Prato Principal:
Lombo de panela ao molho próprio, batatas caramelizadas e arroz com pequi
ou
Linguado ao molho cítrico, mandioquinha assada e legumes do dia

Sobremesa:
Ambrosia com queijo artesanal mineiro
ou
Pavê de abacaxi da dona Dega

50) VINHERIA PERCUSSI (Pinheiros)



Entrada:
Sformato Di Baccalà – Uma espessa e cremosa torta de bacalhau
ou
Terrina Di Funghi Al Tartufo Nero – Terrine de mix de cogumelos frescos trufados

Prato Principal:
Fettuccine Di Pepe Nero Alla Salsa Di Cozze – Massa fresca artesanal exclusiva, preparada com pimenta preta
e servida com molho de mexilhões
ou
Raviolini Di Taleggio Alla Crema Di Funghi – Massa fresca artesanal exclusiva, recheada com queijo taleggio
e servida com molho cremoso de cogumelos porcini

Sobremesa:
Cannoli Siciliani – Rolinhos crocantes recheados com ricotta fresca
ou
Panna Cotta – Cremoso flan, servido na taça com frutas de bosque

São Paulo Restaurant Week 2013, 60 cardápios imperdíveis: Zona Norte + Grande SP

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A 12ª edição da São Paulo Restaurant Week vai começar!

Nas 2 semanas do evento (de 4 a 17 de Março/2013), mais de 250 casas de São Paulo, Barueri, Cotia, Guarulhos, Osasco, Santo André e São Bernardo do Campo oferecerão menus completos com entrada, prato principal e sobremesa por preços especiais: R$ 34,90 (almoço) e R$ 47,90 (jantar).

Assim como em 2012, o blog selecionou 60 menus que oferecem excelente custo/benefício, para que você possa aproveitar o melhor da gastronomia paulistana e comer muito bem. Os restaurantes foram divididos em 4 grupos: Centro, Norte + Grande São Paulo, Oeste e Sul. Para cada grupo, selecionei 10 cardápios (5 no almoço e 5 no jantar), com exceção da Zona Sul, com 15 cardápios, e a Zona Oeste, com 25 opções.

IMPORTANTE: O crédito pelas fotos e textos é do site www.restaurantweek.com.br. Para acessar os dados de cada restaurante (endereço, telefone, horário de atendimento), basta clicar no link do nome, que você será direcionado(a) automaticamente para o site.

Bom evento a todos!



Grupo 1 – Almoço:

51) DHAIGO (Santana)



Entrada:
Hot Roll especial de salmão recheado com shimeji e cream cheese
ou
Ceviche de salmão marinado em molho italiano

Prato Principal:
Salmão grelhado com molho de creme de leite, alho poro, camarão e wasabi, acompanha tyanhan e missoshiro
ou
Combinado de sushi e sashimi, 6 fatias de sashimi, 4 niguiris de peixe, 1 niguiri skin, 1 jyo de salmão com shimeji, 1 baterá de camarão e 3 shakemaki, acompanha salmão grelhado no misso e missoshiro

Sobremesa:
Merengue com sorvete e calda de morango
ou
Tempurá de sorvete

52) FIOR D ITÁLIA (Santana)



Entrada:
Insalata verdi due formaggi – Rúcula, alface, croûtons, queijos emental e brie, com tempero tradicional (molho italiano)
ou
Bruschetta alla napolitana – Uma fatia de pão italiano coberta com tomates frescos e manjericão e gratinado com parmesão

Prato Principal:
Gnocchi di ricotta e rucula alla crema – Nhoque de ricota e rúcula, puxado no molho branco e parmesão
ou
Pollo ripieno di pere – Peito de frango recheado de pera e cozido no vapor, com suave molho de mostarda acompanhado de arroz puxado no molho de morango
ou
Pesce alla Lago di Garda – Filé de peixe grelhado, e coberto com fumet de peixe e alcaparras,acompanhado de arroz ao próprio molho

Sobremesa:
Torta de maracujá
ou
Torta de chocolate

53) LADRILLO (Granja Viana)



Entrada:
Mix de folhas verdes com tomates
ou
Empanada de carne

Prato Principal:
Ojo de bife acompanhado por arroz branco e papas fritas
ou
Bife de chorizo acompanhado por arroz branco e papas fritas

Sobremesa:
Sorvete de creme
ou
Sorvete de chocolate

54) MAZZA RISTORANTE (Santo André)



Entrada:
Polenta morbida al ragù di mignon
ou
Torre caprese com pesto e rúcula selvagem

Prato Principal:
Gnocchi de abóbora com molho brie e lascas de amêndoas
ou
Medalhão de mignon ao molho Dijon, sobre cama de mandioca cremosa e palmitos grelhados

Sobremesa:
Crostata de damasco
ou
Compota de goiabada com sorbetto fiorei di latte

55) TANTRA (Granja Viana)



Entrada:
Buquet de salmão defumado com tiras de melão e mini brotos orgânicos
ou
Salada rústica de lula com pasta Balinesa picante (à base de amendoim, gergelim, capim limão, açúcar e pimentas)

Prato Principal:
Papillote de frango preparado com uma seleção de ervas, cogumelos e legumes frescos com shoyu, molho de ostras, cebolinha e manteiga
ou
Salmão temperado com ervas e especiarias frescas e aromáticas, enrolado na folha de bananeira e servido com arroz rústico

Sobremesa:
Picolé de iogurte com frutas vermelhas e calda de amora e mel



Grupo 2 – Jantar

56) CHIPS BURGER (Santana)



Entrada:
Salada Chip’s Burger – Alface crespa, cebola, agrião e peito de peru
ou
Batata criscuts – Batata rústica com casca, servida com cheddar e bacon
ou
Provolone à milanesa

Prato Principal:
Costelinha Chip’s Burger – Costela suína regada ao molho barbecue
ou
Black Burger – Hambúrguer de picanha, queijo prato, alface, tomate, maionese e molho barbecue, servido no pão integral
ou
Filé oriental – Filé-mignon com shiitake, champignon puxado no azeite e shoyu, acompanhado de arroz e fritas
ou
Hambúrguer vegetariano, queijo prato e champignon, servido no pão de hambúrguer

Sobremesa:
Brownie de chocolate, servido com sorvete de creme
ou
Churros de doce de leite, servido com sorvete de creme

57) DONA CARMELA (Santana)



Entrada:
Bruschetta da nona – coberta com presunto Parma e ovo de codorna
ou
Salada de kani – Alface americana, muçarela de búfala, tomate, kani desfiado e manga
ou
Mini crepe de camarão ao molho branco

Prato Principal:
Capelete com recheio de cordeiro, servido ao molho rosé com hortelã
ou
Tornedor de filé com risoto de alho-poró
ou
Risoto de bacalhau
ou
Filé de frango grelhado com salada verde
ou
Lasanha vegetariana – elaborada com massa de espinafre, recheada com brócolis, abobrinha, berinjela e champignon e servida com molho napolitano

Sobremesa:
Frutas da época picadas e servidas ao chocolate
ou
Crepe de doce de leite, servido com sorvete de creme
ou
Petit gâteau recheado de chocolate e servido com sorvete de creme

58) FELIX BISTROT (Granja Viana)



Entrada:
Salmão marinado em dill com mousse de limão-siciliano
ou
Salada de queijo boursin (queijo de cabra fresco) com frutas secas, amêndoas e chips de banana ao molho de champagne

Prato Principal:
Paleta de cordeiro confit ao molho roöti com cuscuz marroquino de cogumelos
ou
Pintado ao molho de limão-siciliano com tagliatelle de legumes (cenoura, abobrinha e pupunha)

Sobremesa:
Zabaione e laranja confit
ou
Parfait de leite com calda de chocolate meio amargo

59) FRANCISCO GASTRONOMIA E CULTURA (São Bernardo)



Entrada:
Brusquetas ao pomodoro
ou
Mix de folhas, tomates-cerejas e castanhas ao vinagrete balsâmico

Prato Principal:
Ossobuco de vitela com risoto de alecrim
ou
Salmão na crosta de pimenta-rosa com arroz negro

Sobremesa:
Mini crepe de creme catalão e melocotón
ou
Cheesecake de Negresco

60) MONDO DI VINO ENOGASTRONOMIA (Tamboré)



Entrada:
Ceviche de maracujá
ou
Salada chèvre chaud

Prato Principal:
Confit de bacalhau com emulsão de natas e salsinha e chips de mandioquinha
ou
Filé Wellington com purê trufado e aspargos grelhados

Sobremesa:
Zabaione com sorvete de moscatel
ou
Milfolhas de doce de leite coberto com merengue italiano

Buenos Aires – Tour La Bombonera e Museo de La Pasión Boquense

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O Estádio “Alberto Jacinto Armando”, também conhecido como “La Bombonera”, está localizado na cidade de Buenos Aires e é a casa oficial do Boca Juniors. Inaugurado em 1940, tem capacidade para 49 mil expectadores.

Seu apelido deve-se ao formato retangular do estádio, que lembra uma caixa de bombons. A principal razão para isso é o terreno disponível para a construção, iniciada em 1923, não permitia o desenvolvimento de um estádio tradicional. A solução encontrada pelo arquiteto José Luiz Delpini foi criar três anéis de arquibancadas, de modo que quem assiste o jogo da terceira arquibancada tem de olhar literalmente para baixo se quiser assistir o jogo com clareza.

A fundação do Boca Juniors foi obra de cinco adolescentes, filhos de italianos e vizinhos de La Boca, bairro de trabalhadores imigrantes e forte identidade genovesa: Esteban Baglietto, Alfredo Scarpatti, Santiago Sana e os irmãos Juan e Teodoro Farenga. Tudo aconteceu na Plaza Solis, localizada perto do porto de La Boca, em 03 de abril de 1905. A praça ainda está lá, para quem quiser visitá-la.

Clube fundado, escolheram rosa como primeira cor da camisa. Na época, porém, foi motivo de deboche pelos torcedores rivais. Decididos a acabar com as brincadeiras, o clube tentou algumas mudanças (do branco e preto ao celeste), sem agradar os torcedores. Em 1907, uma decisão inusitada: as cores do clube seriam as mesmas da bandeira do primeiro navio que atracasse no porto de Buenos Aires. Dias mais tarde, o “Drottning Sophia” (“Rainha Sophia”), de bandeira sueca, atracou em Puerto Madero e, sem querer, marcou a história do centenário clube argentino. Desde então, o time veste azul e amarelo. Simples assim.

O Boca Juniors é considerado um dos maiores clubes do mundo por suas grandes conquistas. São 24 Campeonatos Argentinos, 6 Libertadores da América (1977, 1978, 2000, 2001, 2003, 2007), 3 Copas Intercontinentais (1977, 2000, 2003), 2 Copas Sul-Americanas (2004,2005) e 4 Recopas (1990, 2005, 2006, 2008). É o time com mais conquistas internacionais, 18, ao lado do italiano AC Milan.

Localizado na Calle Brandsen, a cerca de duas quadras do Caminito, visitar o mítico La Bombonera é programa obrigatório para qualquer turista apaixonado por futebol que está em Buenos Aires.



O estádio foi pensado nos mínimos detalhes para que o time visitante sinta-se intimidado mesmo antes do começo da partida. A torcida fica muito próxima do campo e grita os 90 minutos, sem trégua, criando um ambiente ensurdecedor, um verdadeiro caldeirão. O banco de reservas fica colado aos torcedores, e o vestiário fica exatamente embaixo do setor da “La Doce”, a principal torcida organizada do time. Por isso que é tão difícil bater os “xeneizes” (expressão derivada de "zeneize", que significa "genovês" no dialeto da Ligúria) em casa.



Quem não consegue adquirir ingressos para as partidas do Boca (tarefa quase imposível, diga-se), tem a opção de fazer um tour pelo estádio, com acompanhamento de um guia. O “Tour La Bombonera” passa pelas arquibancadas, vestiários, sala de imprensa e termina com uma volta em torno do campo. Passeio imperdível.


Primeira visão do campo, ainda dentro do museu


Arquibancadas. Chamam a atenção a inclinação e as barras de segurança


Prédio da Bombonera

Entre as curiosidades, durante o tour repare na cabine central, de cor amarela, no prédio da Bombonera. Pertence a Diego Maradona. Quando o estádio foi reformado, e o Boca ficou mal financeiramente, Diego comprou o melhor lugar, para dar exemplo, por 250 mil dólares. Acabado o contrato, os sócios decidiram que Dieguito não precisaria renovar o pagamento, e o local pertencerá a ele e à sua família para sempre, mesmo após sua morte.


La Bombonera em fotos

Não é necessário agendar a visita guiada no estádio. Na fila para comprar o ingresso, você verá uma plaquinha anunciando o horário de saída do próximo tour. As visitas acontecem de hora em hora, o primeiro às 10hs e o último às 17hs.

Primeiro museu temático de futebol da América Latina, o “Museo de La Pasión Boquense” reúne em 2 andares e 2000 metros quadrados importante memorabília que conta os mais de 100 anos do clube, incluindo camisas antigas, sala de troféus, interatividade, vídeos, fotos, objetos, documentos históricos, sala de cinema e até uma miniatura do bairro La Boca no começo do século XX.


Em sentido horário: calçada das estrelas, vestiário Boca (e o momento de fé), seção "los campeonatos", pedra fundamental do estádio


Confrontos contra brasileiros: Santos 3 x 2 Boca Juniors (Maracanã, 04/09/1963) e Palmeiras 0 x 0 Boca Juniors (Morumbi, 22/06/2000)

As quatro seções mais importantes do museu são: “la camiseta”, que reúne todas as camisas usadas pela equipe, desde a época amadora até os dias atuais; “la gloria”, uma incrível sala com troféus, objetos, fotos e vídeos que relembram todos os títulos mais importantes; “la pasión”, um espaço interativo que faz o visitante sentir a experiência de jogar em La Bombonera; e “genio y pasión”, dedicada a Maradona, o maior ídolo da história do clube, com fotos, história e camisas originais.


Seção "la camiseta"


Seção "la gloria", com parte das conquistas internacionais (foto tirada antes da inauguração da nova sala de troféus, em 2012)


Copa Sul-Americana de 2005 e réplica da Taça Libertadores de 2007

Na seção "los campeonatos", estão destacados os anos em que o clube obteve os maiores feitos. Para cada ano, são exibidos os registros dos jogos (datas, escalações, placares) e, em 3 monitores, faz-se um paralelo entre as imagens dos jogos e os acontecimentos mais relevantes na Argentina e no Mundo no mesmo ano.

Endereço: Brandsen 805 – La Boca.
Telefone: +54 (11) 4362-1100
Quanto custa: Adultos – AR$ 45 (só museu), AR$ 60 (estádio tour + museu). Crianças: AR$ 30 (só museu), AR$ 40 (estádio tour + museu).
Horário de funcionamento: Aberto diariamente das 10 às 18 horas. Há mudança de horário em dias de jogo em La Bombonera.
Internet: www.museoboquense.com

Como chegar: Taxi ou ônibus – linhas 25 / 46 / 86 (passam na Brandsen), 29 / 53 / 152 / 168 / 64 (passam na Av Almirante Brown, cerca de 4 quadras do estádio), 22 / 24 / 39 / 70 / 39 (passam na Av Patricios, cerca de 3 quadras do estádio).

O Viajante Comilão recomenda: Onde comer (raio de até 5km):

Buenos Aires – Museu dos Beatles

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Maior museu sobre o Fab Four fora de Liverpool e único do gênero na América Latina, são cerca de 2 mil objetos em exposição rotativa, de um acerto total de 8,5 mil itens, a maior coleção particular do planeta.

Aberto em 2001, o museu colocou Buenos Aires no seleto grupo de cidades com exposições permanentes dedicadas ao quarteto que revolucionou a história da música, ao lado de Liverpool (Inglaterra) e Hamburgo (Alemanha).

Considerada pelo Guinness a maior coleção particular de objetos dos Beatles, a história do acervo de Rodolfo Vásquez teve início quando ele tinha apenas 10 anos de idade e ganhou o disco “Rubber Soul”, sexto álbum do grupo. A paixão pela música “In my life” foi imediata. Nos anos seguintes, o amor pela banda motivou a aquisição de qualquer objeto que fizesse alusão à banda. Muitos foram adquiridos em viagens e trocas com outros colecionadores do mundo inteiro.

O acervo retrata não apenas a carreira e a discografia da banda, mas também a vida pessoal dos integrantes. Fotos, registros, autógrafos, discos de ouro, roupas, relógios, pratos, bonecos e outras quinquilharias integram o impressionante acervo. Pessoalmente, acho que a coleção carece de objetos que tenham de fato pertencido a um dos quatro. Mas isso não torna a visita menos interessante, muito pelo contrário.



















Cinco objetos do acervo merecem destaque: (1) um dos 5 mil tijolos originais da demolição do The Cavern Club de Liverpool, em 1983; (2) um ladrilho original do piso da entrada da Strawberry Fields, o orfanato do Exército da Salvação que deu origem à famosa canção de John Lennon; (3) cópia autenticada da certidão de nascimento de Paul McCartney; (4) um autógrafo original de John Lennon, comprado nos Estados Unidos por 3 mil dólares; e (5) um kit com pratos e baquetas do primeiro bateria dos Beatles, Pete Best, doados em 1997 quando o baterista esteve em Buenos Aires para uma mostra temporária organizada por Vásquez.





Para a tristeza dos fãs, os dois últimos, tidos como os mais valiosos da coleção, não estão em exposição. Servem apenas para adoração do dono, em casa. Uma pena.

O álbum completo de fotos do museu está disponível na página do Viajante Comilão no Facebook - www.facebook.com/OViajanteComilao

Além do museu, Vásquez organiza desde 2001 a “Semana Beatle da América Latina”, uma competição que recebe bandas de todo o país para eleger a melhor banda cover dos Beatles. Como prêmio, os vencedores ganham uma viagem para tocar no “novo” The Cavern Club de Liverpool, que mesmo não sendo o original atrai legiões de fãs de todos o mundo.

O Museo Beatle de Buenos Aires está localizado no Complejo La Plaza, pertinho do Obelisco, onde também funciona o “The Cavern Club”, uma recriação do mítico pub em Liverpool.

Endereço: Avenida Corrientes, 1660
Telefone: +54 (11) 6320-5300
Horário de funcionamento: Segunda a sábado das 10hs a meia-noite, domingo das 14hs a meia noite.
Quanto custa: AR$ 50 para estrangeiros
Internet: www.thecavern.com.ar/mb_home.php

Como chegar: Subte – Estações Callao ou Uruguay, Linha B

O Viajante Comilão recomenda: Onde comer (raio de até 5km):

São Paulo – Sorveteria Freddo

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Taça com 4 bolas de sorvete, farofa e calda de chocolate (R$ 22)

Que tal tomar um autêntico Freddo sem sair do Brasil?

Com lojas sempre lotadas de brasileiros que viajam a Buenos Aires e de argentinos orgulhosos de sua marca, a sorveteria Freddo, líder na fabricação de sorvetes artesanais, se tornou um símbolo do país pela sua qualidade e variedade de sabores.

Fundada em 1969 pelos primos italianos Luigi Aversa e Juan Guarracino (o primeiro foi um dos fundadores da Persicco, em 1931), tem atualmente cerca de 30 lojas na Argentina (20 das quais em Buenos Aires) e outras 85 ao redor do mundo, com forte presença na América do Sul (Paraguai, Uruguai e Bolívia), Inglaterra e Estados Unidos, nesta última em curso um forte plano de expansão.

A entrada no Brasil aconteceu no final de 2010, com a inauguração de uma loja no Shopping Iguatemi de Brasília. Em Abril/2011 a marca se instalou em São Paulo, em uma das belas casas da agradável rua Normandia, em Moema.

Por trás da marca está o grupo de investidores PPGP, muito dinheiro e um modelo de franquias que pretende abrir 15 lojas em 18 meses. A estratégia de crescimento no país é ousada: ser líder do segmento de sorvetes artesanais em 5 anos. Já são 10 lojas no país, sendo 6 em São Paulo (Moema, a única de rua, e nos shoppings Pátio Paulista, Eldorado, Market Place, JK Iguatemi e Mooca Plaza), e outras em Alphaville, Campinas, Brasilia e Vitória.

A loja de Moema funciona numa casa na turística Rua Normandia, com fachada de estilo holandês e tombada pela Prefeitura. O salão é forrado de porcelanato bege, e a decoração inclui tecidos marrons e acinzentados e cadeiras Série 7, do designer dinamarquês Arne Jacobsen. Mas os adesivos coloridos são a maior atração. O ambiente de 180 m² acomoda 88 pessoas em dois ambientes, sorveteria à frente e cafeteria ao fundo.


Loja Moema


Loja Moema (crédito: divulgação)

Oferece serviço de entrega em domicílio. O raio de entrega não é em quilometragem, mas em tempo: não deve passar de 1h, para não comprometer a qualidade dos sorvetes.

Os sorvetes vendidos aqui são produzidos em Buenos Aires, o que assegura a padronização e qualidade, e transportados para cá em caminhões, que levam 2 dias para fazer o trajeto. Produto de qualidade superior, bastante saboroso e cremoso acima da média.

Pode-se escolher entre cerca de 40 sabores, boa parte variações com chocolate e doce de leite. Os sorvetes de frutas são feitos sem leite e levam suco produzido manualmente. O preço é de sorvete premium: o copinho ou casquinha (o popular "cucurucho") pequena, com um sabor, custa R$ 8,50 (80 gramas). A porção maior, com dois sabores, sai por R$ 14 (140 gramas).

O blog destaca 5 sabores imperdíveis  "Doce de Leite Tentação (sorvete de doce de leite com doce de leite tradicional), "Chocolate Freddo" (sorvete de chocolate com creme de avelãs, licor de avelãs e avelãs inteiras) , "Mascarpone" (creme de queijo mascarpone com calda de framboesa), "Chocotorta" (sorvete de chocolate com pedaços de biscoitos de chocolate, queijo creme e doce de leite natural) e o espetacular "Malbec y frutos vermelhos" (sorvete elaborado com vinho Malbec e com frutas vermelhas selecionadas).

Ainda há opções para compartilhar, como o "Trifreddo" (três bolas de sorvete à sua escolha, servidas com quatro toppings), que custa R$ 19,90, e a "Taça de Sorvete" (com quatro bolas de sorvete). que sai por R$ 22. Entre os toppings, o cliente pode escolher suspiros, nozes, granola, amêndoas, brownie, farofa, M&M's, caldas de chocolate, frutas vermelhas, doce de leite...

A cafeteria é uma da parceria da Freddo com a Octávio Café. Cada xícara de café ou cappuccino será acompanhada de uma pequena bola de sorvete. Para acompanhar, pães de queijo, quiches e tortas.

O blog testou as lojas de Moema e dos shoppings Eldorado e Market Place. O sorvete é muito bom, bem acima da média dos concorrentes brazucas, mas o atendimento precisa ser aprimorado – se por um lado o pessoal não é lá muito atencioso na hora de orientar o cliente a fazer o pedido (por exemplo, não explicam os tamanhos), por outro os que servem os copos/casquinhas são bem mais gentis e prestativos - dão sugestões e até oferecem alguns sabores para que o(a) cliente experimente antes de escolher.

Lojas:
CidadeEndereçoHorário de funcionamento
São PauloMoema
Rua Normândia, 22
2ª/5ª 11h/21h, 6ª/sáb 10h/23h, dom/fer 12h/22h
Shopping Patio Paulista
Rua Treze de Maio 1947
2ª/sáb 10h/22h, dom/fer 12h/22h
Shopping Market Place
Av. Dr. Chucri Zaidan 902
2ª/sáb 10h/22h, dom/fer 12h/22h
Shopping Eldorado
Av. Rebouças, 3970, Piso Térreo
2ª/6ª 8h/22h, sáb 10h/22h, dom/fer 12h/22h
JK Iguatemi
Av. Presidente Juscelino KubItschek, 2041
2ª/sáb 10h/22h, dom/fer 12h/22h.
Mooca Plaza Shopping
Rua Capitão Pacheco e Chaves, 313
2ª/sáb 10h/22h, dom/fer 12h/21h.
AlphavilleShopping Iguatemi
Alameda Rio Negro, 111, Piso Rio Negro
Todos os dias, 11h/22h
CampinasShopping Iguatemi
Av. Iguatemi 777 - 3º piso
2ª/6ª 10h/22h, sáb 10h/23h, dom/fer 12h/22h
BrasíliaShopping Iguatemi
SHIN CA 4, Lote A, Lago Norte, Piso Térreo
2ª/sáb 10h/22h, dom/fer 12h/22h
VitóriaVitória Shopping
Av. Américo Buaiz 200 - Enseada do Suá
2ª/4ª 10h/22h, 5ª/sáb 10h/23h, dom/fer 11h/22h

Internet: www.freddobrasil.com


Buenos Aires – Hard Rock Café

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Londres, 1971. Dois americanos decidem abrir um lugar com boa música, ambiente agradável e comida típica americana, que até aquele momento não era algo popular na Europa. Assim nasce o Hard Rock Café, um dos restaurantes  mais famosos do mundo. Mais de 40 anos depois, a marca é um império com cerca de 175 restaurantes e presença em 53 países.

O cardápio é composto por tudo que um americano típico gosta: nachos, fajitas, wings, hambúrgueres  massas, carnes. Mas o grande sucesso não está na cozinha, e sim nas paredes: estamos falando de uma impressionante memorabília de itens relacionados a rock and roll.

Tudo começou com uma guitarra Red Fender Lead II, doada por Eric Clapton em 1979 para ser pendurada na parede, logo acima do seu lugar preferido na casa londrina. Depois de Clapton, foi a vez de Pete Townsend, do The Who, que doou sua Gibson Les Paul após ver a guitarra de Clapton na parede, acompanhada de um humilde bilhete que dizia: "mine's as good as his” (“a minha é tão boa quanto a dele”).

Observando nisso uma baita oportunidade, os restaurantes começaram a pedir doações para os artistas e foram prontamente atendidos. A atual coleção é a maior do gênero no mundo, reunindo mais de 70 mil itens genuínos, autografados ou não, entre guitarras, roupas, objetos pessoais, fotos, discos de ouros, reportagens, cartas, cartazes de shows, baquetas e tudo mais que você possa imaginar.

Em tempo: as guitarras de Clapton e Townsend podem ser encontradas no Hard Rock Café de Londres, e estão na lista dos 10 itens mais importantes da coleção.

Todas as filiais do HRC ao redor do mundo seguem três regras básicas para garantir a padronização do ambiente e atendimento: (1) localizadas nos bairros mais nobres, (2) decoradas com temática rock and roll, memorabília nas paredes, som alto e telões com clipes, e (3) atendentes jovens. A famosa lojinha de artigos da Hard Rock Café, com camisetas, broches e outros itens, e que quase sempre está lotada, não pode faltar jamais.

Inaugurada em 1995, a filial de Buenos Aires ocupa 2 andares do Buenos Aires Design, shopping center localizado no coração da Recoleta. Nas paredes, ganham destaque objetos de artistas locais e nomes como Phil Collins, Paul McCartney, Megadeth, Rod Stewart, Bon Jovi e Michael Jackson. Consulte aqui a lista com os principais itens que fazem parte da  memorabília da casa.

Mas um dos itens que mais chama a atenção dos visitantes fica no pequeno palco, ao lado do bar: um belíssimo vitral, ao melhor estilo igreja católica, onde Beatles e Stones “cantam” juntos. Foto obrigatória!


Em sentido horário: memorabília nas paredes, guitarras no bar, vitral com Beatles e Stones "cantando" juntos e shopping Buenos Aires design, na Recoleta

Sempre que estou em alguma cidade que tem Hard Rock Café, reservo uma refeição para experimentar o famoso “Legendary Burger”: um generoso hambúrguer com 280 gramas, bacon, queijo cheddar, salada, maionese, picles e 1 rodela de onion ring, tudo devidamente acompanhado por fritas. Uma bomba calórica sim, mas uma ignorância de bom!

Isso é o meu “Índice Big Mac” – pelo preço vendido em cada cidade, consigo ter uma melhor noção do custo de vida local. Por exemplo, o preço do lanche na Argentina (AR$ 45, ou R$ 23) é bem diferente do vendido em Oslo (cerca de € 30, ou R$ 80).

Londres, Manchester, Madrid, Barcelona, Paris, Oslo, Roma, Praga, Edimburgo, Bruxelas, Roma, Rio de Janeiro e, agora, Buenos Aires. 13 cidades, 13 Legendary Burgers.

E, pela primeira vez, comi um Legendary ruim! Hambúrguer passou do ponto, ficou seco e pouco suculento, pão de péssima qualidade,  quebradiço e esfarelava-se com facilidade. Na contramão, as batatas estavam bastante saborosas, que juntas com a pequena porção de maionese ajudaram a diminuir a frustração.



O atendimento pecou no começo pela lentidão, mesmo com casa relativamente vazia (apenas um piso estava funcionando), mas aos poucos se acertou e ganhou agilidade. Resolvidos os problemas iniciais, os pedidos chegaram rapidamente, sem maiores problemas.

Em muitas cidades é normal o HRC adotar um prato local. No de Paris, por exemplo, o “Confit de Canard” (coxa de pato) é imperdível. E Buenos Aires não poderia ser diferente – lá é servido um excelente bife de chorizo, feito na grelha, com tempero acentuado e leve gosto de carvão, acompanhado de purê de batatas e abobrinhas grelhadas. Sem dúvida, está entre os melhores da cidade.



Valor da conta: 2 pratos, 1 água, 1 cerveja: AR$ 160 (R$ 80), com serviço.

Endereço: Buenos Aires Design – esquina das avenidas Pueyrredón e Libertador, Recoleta
Telefone: +54 (11) 4807-7625
Horário de funcionamento: Domingo a quinta das 12hs à 1 da manhã, sexta e sábado das 12hs às 3 da manhã
Internet: www.hardrock.com/locations/cafes3/cafe.aspx?LocationID=131&MIBenumID=3

O Viajante Comilão recomenda: Restaurantes em Buenos Aires

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Decidimos passar 4 carnavais em Buenos Aires - 2010, 2011, 2012 e 2013. Se a primeira impressão foi a de que a capital portenha tinha uma oferta gastronômica com imbatível custo/benefício, com incontáveis lugares para comer muito bem e gastar pouco, as 3 viagens seguintes mudaram radicalmente nossa opinião. E, infelizmente, para pior.

Existem restaurantes muito bons em Buenos Aires, reconhecidos dentro e fora do país pela ótima gastronomia, mas o número de casas comparáveis às melhores de São Paulo, Rio de Janeiro ou mesmo Santiago (Chile) pode ser contada nos dedos de uma mão. Antes de entrar num restaurante, SEMPRE busque ótimas (e várias) recomendações, de fontes e pessoas diferentes. O mito de que qualquer portinha esconde um ótimo restaurante é mentira - sem referência, é fácil comer muito mal e pagar caro.

A carne portenha ainda é imbatível no quesito qualidade e suculência, mas as casas paulistanas diminuíram radicalmente essa diferença nos últimos anos. Sem falar que, sem boas referências, é fácil entrar num restaurante "pega-turista", comer uma carne dura e cheia de gordura, acompanhada por vinho ruim e ainda pagar caro. No quesito preço, as carnes portenhas ainda são mais baratas, mas os diversos complementos (guarnições, sobremesas, vinhos), além da galopante inflação dos últimos anos, praticamente empataram as contas.

Se no quesito restaurantes a cidade merece elogios e alguns cuidados, o mercado de sorvetes espanta a crise e atrai cada vez mais turistas. Reconhecida como um dos países que elaboram os melhores "helados" do mundo, existem mais de 100 sorveterias na Argentina, que totalizam mais de 1000 lojas, mais da metade em Buenos Aires. E felizmente para todos, concorrência significa alta qualidade.

No total, avaliamos 17 restaurantes e 4 sorveterias. Certamente a oferta gastronômica portenha é bem mais ampla, mas este guia tem por objetivo ser um ponto inicial para que você possa programar a sua viagem, sabendo onde comer muito bem, onde a cozinha demonstrou alguma instabilidade e onde a experiência foi um total fracasso.

Os restaurantes foram classificados em 5 grupos, de forma a facilitar sua escolha. No final do post, deixei um espaço para as sorveterias. Tenho certeza que algumas opiniões vão gerar polêmicas e discordâncias - se você já comeu em algum destes lugares e tem uma opinião diferente, por favor aproveite este espaço para registrá-la. Eu e os(as) demais leitores(as) ficaremos gratos.

Grupo 1 - "Tropa de Elite" da gastronomia portenha:

Grupo 2 - Ótimo custo/benefício. Vá sem medo:


Grupo 3 - Pero sí, pero no - tem coisas boas, mas também tem roubadas:



Grupo 4 - Não surpreendeu, não decepcionou, não faz mais que a obrigação:


Grupo 5 - Comida ruim, conta cara. Não valem a pena. Vá por sua conta e risco:



Sorveterias:

Sorvete na Argentina é negócio muito sério. Reconhecida como um dos países que elaboram os melhores “helados” do mundo, tem consumo “per capita” na ordem de 6 litros/ano, quase o dobro dos brasileiros.

O segmento de “helado artesanal” responde por quase 50% do mercado total de sorvetes do país, bastante disseminado em pequenos produtores familiares e grandes marcas que usam um modelo de expansão baseado em franquias – só Buenos Aires tem atualmente 800 lojas.

Com o perdão do trocadinho, o mercado de “helados” na Argentina está fervendo e, neste quesito, Buenos Aires desempenha papel de destaque, impulsionada pela retomada da economia, turismo em ebulição (com os brasileiros liderando a lista) e peso ainda desvalorizado. O mercado cresceu a taxas acima do PIB nos últimos anos, respondendo atualmente por uma produção anual de 150 milhões de litros.

Uma curiosidade é o sistema de “delivery”: em frente as “heladerias” sempre há dezenas de motos para fazer entrega. Em Buenos Aires, acredite, entrega-se mais sorvete do que pizza.

Entre as marcas mais famosas: Freddo, Persicco, Chungo, Un Altra Volta, Munchi’s e Arkakaó, que investem pesado em imagem: lojas modernas, bem decoradas e com mesinhas na frente estão espalhadas pela cidade, e vivem lotadas.



Santo André – The Burger Map

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O The Burger Map nasceu da paixão dos irmãos Fábio e Marcos Fernandes por hambúrgueres. Inspirados na obra “Hamburger America”, do cineasta/escritor George Motz, os dois fizeram uma expedição aos Estados Unidos em busca do “hambúrguer perfeito”. Durante um mês de viagem, eles cruzaram cinco estados americanos e provaram cerca de 60 receitas regionais.

O resultado dessa odisseia gastronômica aparece no cardápio da casa, um grande mapa do país com as especialidades de cada região. No total, são 20 lanches, todos feitos com 180 gramas de carne moída no dia, temperada apenas com sal e servida no ponto (rosado por dentro), bem acompanhados de ingredientes bem americanos como pastrami, guacamole, chilli, manteiga de amendoim, coleslaw, nachos, pico de gallo e pimenta jalapeño. O pão é tostado na manteiga e extremamente macio por dentro. Tudo bem gordo, bem suculento, bem fiel ao espírito da terra do Tio Sam.



Além do cardápio fixo, semanalmente a casa “lança” um novo hambúrguer, inspirado em alguma lanchonete americana – o chamado “Burger of the week” tem delícias como o Pitt's-Burger (hambúrguer, provolone, coleslaw, batata frita e tomate), de Pittsburgh; o Combo Burger (hambúrguer, cheddar inglês maturado e salsicha frankfurt frita), de Los Angeles; o Patty Melt (pão de centeio, hambúrguer, queijo suíço e cebola roxa frita); a versão trufada do Butter Burger (hambúrguer, queijo americano e manteiga Aviação com trufas negras)... Verifique no Facebook da lanchonete para saber qual a delícia da semana.

A decoração nas paredes lembra as típicas lanchonetes americanas de beira de estrada: quadros, placas, bandeiras, utensílios antigos e uma infinidade de bugigangas que carregam influências de várias regiões dos EUA e remetem à cultura do país. A rádio americana WFNX embala o ambiente com boa música.


Fachada



Com pouco mais de 2 anos de vida, o The Burger Map já conquistou seu espaço na gastronomia: eleito a melhor hamburgueria do ABC na eleição anual da Veja São Paulo, o lanche "Ju(i)cy Lucy", um dos carros-chefe da casa, foi reconhecido pela revista Gourmet Live como um dos melhores preparados fora dos Estados Unidos.

Se a comida merece elogios, atendimento mostrou alguma instabilidade. Os garçons são prestativos e explicam os lanches, mas na primeira visita, com casa cheia, houve uma pequena pressão para que os pedidos fossem feitos rapidamente. Quando o garçom veio anotar os pedidos, eu ainda estava na dúvida sobre o que pedir – respondi “ainda não sei” e pedi mais uns minutos. O garçom ignorou meu pedido, sugeriu 2 ou 3 opções, e ao meu silêncio (típico de quem está vendo as opções sugeridas no cardápio e pensando), ouvi um grotesco “e então, já decidiu ou não?”. Okay, a casa não é gigante. Okay, a fila de espera pode ser grande. Okay, giro rápido significa atender mais gente, que significa mais faturamento. Mas nada disso justifica garçom apressar os clientes. A primeira impressão foi a pior possível.

Na mesma visita, no final da refeição, já com a casa quase vazia, o mesmo garçom preferiu ficar batendo papo na porta com a hostess ao invés de retirar nossos pratos e oferecer a carta de sobremesa, mesmo após ter sido chamado - claramente fez de conta que não era com ele. Neste dia, mesmo querendo encerrar a refeição com algo doce, fiquei tão p* da vida com a postura que pedi para fechar a conta e fui comer sobremesa em outro lugar. Só paguei 10% pela qualidade da comida, afinal os caras da cozinha fizeram um ótimo trabalho (abaixo falarei dos lanches). Saí com a impressão de que são especialistas em fazer ótimos lanches, mas ainda precisam aprender a servi-los.

Aí entra nossa obrigação em visitar um restaurante mais de uma vez, para confirmar ou desfazer as primeiras impressões, sejam boas ou ruins. Sobre o atendimento abaixo do ideal, sei lá, vai que o cidadão acordou de mau humor no dia! Não explica tratar mal os clientes, mas pode ser um fato isolado, não um padrão da casa. Estive no restaurante em outras duas oportunidades, e a impressão foi radicalmente diferente. Em ambas, quando chegamos, a casa estava vazia; quando saímos, estava cheia. Os dois garçons mantiveram o alto nível de prestatividade, mostraram simpatia, não nos pressionaram em nenhum momento para fazermos os pedidos rapidamente, bateram papo, retiraram os pratos, trouxeram a conta com rapidez, ofereceram sobremesa e café no final. Ganharam 10% por merecimento.

Como sugestão, acho que a casa deveria rever o treinamento dos garçons, para evitar que clientes saiam de lá com uma impressão ruim, construída a partir de um fato isolado, e não voltem mais. Coincidência ou não, o garçom da primeira visita não estava no salão nas duas visitas seguintes.

Na carta de bebidas, o abrangente cardápio de cervejas merece destaque: são mais de 30 rótulos, incluindo boas artesanais brasileiras (como Colorado e Bamberg), importadas clássicas (Erdinger, Guinness, 1795) e marcas americanas regionais. Se nas duas primeiras visitas quase todos os rótulos estavam à disposição, na última quase 90% das marcas estava em falta - segundo o garçom, a casa está em "processo de troca de fornecedor".

Como sugestão nessa fase de transição, ou vale colocar um aviso no cardápio, ou o melhor é retirar as folhas e dizer "não temos cervejas" - por exemplo, eu pedi uma cerveja, o garçom foi, e voltou logo depois dizendo "não temos". Isso aconteceu TRÊS VEZES. Após minha indagação (com ares de indignação), o garçom explicou o problema. Custava dizer isso no começo? Qualquer outro cliente ficaria p* da vida.

Atualização em 13/04/2013: A antiga carta de cervejas foi retirada do cardápio e trocada pelo simpático e promissor aviso "Nova carta de cervejas em breve. Aguarde!!!". Enquanto as novidades não chegam, alguns poucos rótulos do novo cardápio já estão à venda - é só perguntar para o garçom. Entre elas espetacular belga "Duchesse de Bourgogne" (R$ 29), uma Flandres Red Ale com dupla fermentação e envelhecida em barricas de carvalho por 18 meses, considerada a cerveja com notas mais vinificas no mundo, com forte presença de frutas vermelhas no aroma e paladar.


Duchesse de Bourgogne (R$ 29)

Entre os refrigerantes, as versões de Cherry e Vanilla Coke fazem sucesso, assim como os milk-shakes com sorvete Diletto - juras de amor eterno para a versão de Ovomaltine, extremamente maltado e, de longe, o melhor que já tomei NA VIDA.

Um detalhe interessante são os copos em que são servidos os refrigerantes e sucos – um típico vidro de picles em conserva, algo comum em outras lanchonetes, como Vapor Burger e St. Louis.



O cardápio da casa pode ser consultado no site www.theburgermap.com.br, inclusive com os preços, o que é muito bom e deveria ser seguido por outros estabelecimentos.

A carta de entradas merece respeito. O trio da perdição é formado pelas (1) onion rings (entre as melhores que já comi), (2) fritas com cheddar + chilli e (3) asinhas/tulipas de frango empanadas com molho picante e gorgonzola. Pode pedir qualquer uma das três sem medo de ser feliz.


Cheese Fries (R$ 18) com extra de bacon (R$ 4): com chili fica muito melhor!


Chili Cheese Fries (R$ 19), pedida com o ótimo chili à parte: SENSACIONAL.


Buffalo Hot Wings (R$ 24)

Nas quatro visitas que fizemos, importantes para garantirmos a qualidade do que provamos e a consistência das opiniões descritas neste post, experimentamos 6 lanches, todos do cardápio fixo. Seguem nossas impressões:

1) "Ju(i)cy Lucy" (Minneapolis, MINNESOTA): Hambúrguer recheado com queijo (R$ 22). Eleito pela revista "Gourmet Live" como um dos melhores lanches preparados fora dos Estados Unidos. Fiz um teste e pedi o meu com cebola frita e garlic mayo, mas descobri que a felicidade está na simplicidade: pão, carne, queijo. Só isso. Uma palavra para descrever: INESQUECÍVEL.


"Ju(i)cy Lucy", com carne rosada e queijo derretendo

2) "Royal Pastrami Burger" (Salt Lake City, UTAH): Hambúrguer, pastrami, cheddar, alface e molho fry sauce – o popular rosé (R$ 26). A combinação carne e pastrami tornam este lanche algo de outro mundo. Peça com molho fry sauce à parte – a quantidade deixa a carne escorregadia e difícil de comer. Para deixar o sabor mais espetacular, acrescente pimenta jalapeño (R$ 3).



3) "Blue Ring Burger" (San Francisco, CALIFORNIA): Hambúrguer  bacon, onion ring, gorgonzola e molho barbecue (R$ 26). Esqueça o colesterol, o negócio é fantástico – seria perfeito se a quantidade de queijo fosse um pouco maior. Dica: peça para trocar o pão de hambúrguer branco pelo integral.



4) "Enchilada Dog": Salsicha frankfurt, garlic mayo, pico de gallo e jalapeño picado (R$ 19). Comida oficial nos jogos do time de beisebol Arizona Diamondbacks (MLB), seria meu TOP3 de hot-dogs se pudesse ser servido na baguete, como o clássico Totó, da Lanchonete da Cidade. A salsicha é de longe a melhor que já comi, o pão é mega macio, o pico de gallo é saboroso e zero apimentado, a jalapeño é bem suave, deixa aquele gostinho leve no final. A garlic mayo é boa, mas sobra no lanche. Peça com extra de queijo americano (R$ 3). Único deslize, no dia da visita as batatas chips, ultra finas e crocantes, vieram torradas.



5) "Cheeseburger Bacon 'n' Cheddar": Hambúrger, queijo cheddar e bacon (R$ 25). Exemplo de que um lanche não precisa ser mirabolante para ser ser mega saboroso. Carne e queijo cheddar formam um casal perfeito. Peça com picles extra (por conta da casa!) para dar um toque especial. Deslize: no dia da visita, 3 das 4 fatias de bacon vieram queimadas, e foram para o lixo. Atenção, chapeiro!



6) "The Trucker": Pastrami fatiado, queijo provolone, french fries, coleslaw (à base de repolho e maçã) e tomate entre duas fatias de texas toast (pão de forma com toque de manteiga) (R$ 26). Lanche com sabores fortes e marcantes, perfeito para os amantes de pastrami. Para muitos comer um lanche com fritas no meio pode parecer uma estranha e exagerada combinação de carboidratos, mas fica bom pra caramba! O coleslaw ajuda na harmonização de sabores.



7) "Crispy Chicken": Filé de peito de frango empanado, maionese da casa, alface e tomate (R$ 21). Totalmente sem graça. O frango é macio e sequinho, mas tem pouco sabor. A maionese não ajuda, e a salada é insignificante. Os lanches de frango do McDonalds e Burger King são melhores.



Lanches da casa que eu ainda não experimentei, mas que estão na fila:

1) Squealer Burger (Seabrook, TEXAS): Hambúrguer feito com carne e bacon, e coberto com queijo americano (R$ 23). O cardápio informa que só são feitos 15 por dia;

2) Cajun Burger (Lousiana): Hambúrguer com tempero Cajun (molho de pimenta) e queijo cheddar (R$ 24). O tempero cajun (uma mistura de ervas) deve dar uma bela apimentada no lanche.

A casa ainda oferece quase 30 opções de extras para turbinar o lanche, com preços entre R$ 2 e R$ 5. Destaques para o ótimo chili, a pimenta jalapeño, pastrami e os 7 diferentes queijos da casa. Também dá para incluir porções individuais de com fritas ou onion rings, por apenas R$ 7.

Um lance legal da casa é o “The Burger Ticket” – todas as quartas, quintas e almoços de domingo (até às 17hs) você pede um dos hambúrgueres da promoção (são 8 opções) e ganha outro igualzinho para comer nas segundas e terças, sendo cobrado apenas 10% do valor.



Mas a principal atração da casa é o desafio a la Man vs Food chamado “The Burger Map Mountain”: 3 lanches da casa empilhados, cada um com 240 g de carne e muito queijo, totalmente cobertos por cheddar, bacon e, para matar o camarada, ainda acompanhados por uma porção de french fries. Uma ignorância de 1,3kg. Não pense que você pode passar a tarde toda comendo – você terá apenas 30 minutos para cumprir o desafio, e sozinho(a) – não vale chamar a família toda para ajudá-lo(a)!  Se conseguir, sua foto vai para a Parede da Fama e de quebra ganha uma camiseta. Se bater o recorde de tempo – que atualmente é de 17 minutos – você também não paga o lanche (R$ 80). O fracasso será sumariamente punido com uma foto na já lotada "Parede da Vergonha".



Conclusão: Lugar para quem é louco por hambúrguer. Certamente está no meu TOP5!

Endereço: Rua das Aroeiras, 442, Bairro Jardim - Santo André/SP
Telefone: +55 (11) 2534-0747
Horário de atendimento: Segunda à quinta das 18hs às 23hs, sexta das 12hs às 15hs e das 18hs à 1 da manhã, sábado das 12hs à 1 da manhã, domingo das 12hs às 23hs.
Internet: www.theburgermap.com.br
Estacionamento: Tem valet na porta por R$ 15, mas e fácil achar lugar para estacionar nas ruas de baixo.

Como chegar: É mega fácil. Para quem é do ABC, fica numa travessa da Rua das Figueiras, pertinho da Av. Prestes Maia. Para quem é de SP, são cerca de 30 minutos de carro a partir da Av. dos Bandeirantes, via Imigrantes. Pegue a saída 16, sentido Diadema (logo após o Frango Assado, com pedágio de R$ 1,60) e o corredor das avenidas Coord ABD e Prestes Maia.

São Paulo – Box do Vinho: Um cantinho de amigos(as) na Mooca

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Strogonoff de camarão

Poucos bairros de São Paulo carregam uma identidade gastronômica tão forte quanto a Mooca. Com forte presença de imigrantes italianos, a cultura da boa mesa é representada por um sem número de restaurantes familiares que oferecem boa comida de vovó e ambiente agradável para uma boa conversa. Afinal, na Mooca todo mundo se conhece!

Numa mesa tipicamente italiana, a boa comida não vive sem um belo vinho ou um suco de uva. Recentemente, o gosto do mooquense passou a valorizar e respeitar também os espumantes e cervejas especiais, prova de que na Mooca a tradição e modernidade são grandes amigas.

A Mooca também tem um cantinho que junta tudo isso, num ambiente pequeno e agradável que mistura loja de vinhos, empório, bar, restaurante e ponto de encontro entre amigos(as): o Box do Vinho, localizado numa esquina do Alto da Mooca. Para os amantes da boa mesa, é um verdadeiro achado.



Para quem não é da Mooca, é difícil imaginar que ainda existam lugares em SP onde é possível sentar-se à mesa e comer na companhia de amigos. Imagine um lugar onde o dono interage com todos, onde a conversa é livre e alegre, onde pessoas de mesas diferentes que não se conhecem tornam-se amigos(as) em 5 minutos. O Box do Vinho faz questão de manter este espírito, o que torna uma refeição um acontecimento que, entre uma taça e outra de vinho, pode facilmente durar a tarde toda.

Fundado em 2002, o Box do Vinho destaca-se em 5 aspectos: (1) variedade de vinhos e sucos de uva, (2) ótimo custo/benefício, (3) qualidade da cozinha, de onde saem pratos e petiscos de qualidade excepcional, (4) atendimento simpático e atencioso e (5) ótima seleção de cervejas especiais.



O atendimento é o ponto alto da casa – peça ao Sr. Léo para contar a lenda das “rolhas de cortiça encontradas na esquina das ruas Porto Alegre e Natal, exatamente no mesmo lugar onde floresceu um árvore em formato de taça de vinho, que segundo historiadores da BWU (Box of Wine University) datam do ano de fundação da Mooca (1556), reforçando a hipótese de que os primeiros habitantes da região já tinham o hábito de comemorar os melhores momentos da vida tomando vinho nesta esquina”. O cara é uma figuraça!

Nas prateleiras, vinhos dos principais países, com destaques para bons sul-africanos, australianos, chilenos e espanhóis, sempre com foco na relação custo/benefício. Aliás, oferecer um excelente produto com preço convidativo é o ponto forte da casa. Para as mulheres, destaque para o ótimo e mega docinho Duemezzo Moscato Dolce (R$ 39,90), que tem só 2,5% de álcool.

A linha de sucos de uva mereceria uma degustação! Além do “suco da casa” (R$ 7, 500ml), campeão de vendas, são mais de 10 marcas à disposição entre tintos e brancos.



A carta de cervejas ainda é tímida no quesito quantidade, mas excelente no quesito qualidade – a cada 2 semanas, entre 10 e 15 rótulos, entre loiras, ruivas e afins, ganham espaço nas prateleiras. Destaques para a gaúcha Coruja, na opinião deste blog a melhor artesanal brasileira, a catarinense Saint Bier Chopp Pilsen (R$ 17), com malte acentuado e presença de frutas no nariz, a inglesa Mocha Beer Batermans, que leva café arábica e chocolate belga na composição, além de algumas americanas e belgas, como as clássicas La Trappe e Chimay (R$ 18, 355ml).


As ótimas Coruja Extra Viva (esq) e Saint Bier Chopp Pilsen (dir)

Mas não saia de lá sem provar um dos pratos preparados pelo próprio Léo. O strogonoff de camarão (R$ 22) merece juras eternas de amor – prato bem servido, crustáceo grande, molho com leve toque apimentado. O bacalhau com batatas aos murros (R$ 32) leva uma posta de 300 gramas de lombo “Gadus Morhua” grelhado com brócolis, pimentão, cebola, alho, arroz e batatas aos murros, generosamente regado com azeite extra-virgem. Formam o cardápio da casa o camarão ao catupiry e a lasanha aos quatro queijos, ao sugo ou bolonhesa com Alcachofra (R$ 20).


Bacalhau com batatas aos murros

Na linha de petiscos, o bolinho de bacalhau (R$ 3,50) é sequinho e leva pouca batata na massa, o croquete de carne (R$ 3,50) é tenro e fica perfeito com um toque de Tabasco, o salame apimentado é o companheiro perfeito de uma boa cervejinha, e o sanduíche de pernil (R$ 10) bem recheado, temperado com muito azeite e servido no pão fresquinho está entre os melhores que já comi.


Torta de banana (acima, esquerda), petiscos para abrir o apetite: salame queijo, alho assado, azeitona e torradinhas (acima, direita) e o bolinho de bacalhau (abaixo)

Para arrematar, peça uma fatia de torta de banana (R$ 5), com casquinha crocante e recheio molhadinho.

Endereço: Rua Porto Alegre, 336 - Mooca
Telefone: +55 (11) 2028-7572
Horário de funcionamento: Segunda das 14hs às 20hs, terça e sábado das 10hs às 21hs, domingo das 9hs às 13h30.
Internet: http://www.boxdovinho.com.br/

Sorocaba – Yoshi's Japanese Food

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Marinados de peixe branco e atum (acima), ostras e cogumelos na chapa com lula

O Yoshi’s é quase uma unanimidade em Sorocaba. Melhor restaurante japonês, para muitos o melhor restaurante da cidade, localizado no Campolim, um dos bairros mais badalados de Sorocaba, em frente ao agradável Parque Campolim e às margens da Rodovia Raposo Tavares.

O carro-chefe da casa é o vasto rodízio – são mais de 80 opções entre sushis, sashimis, temakis e pratos quentes, servidas em porções com 1, 2 ou 4 unidades. Se a variedade do cardápio é de fazer inveja a muitos japoneses de São Paulo, o preço é caro até para os padrões da maior cidade do Brasil: R$ 75 por pessoa (preço de fim de semana e feriados), bebidas não inclusas.

O lugar é bonito e imponente, lembra uma típica casa japonesa, com suas linhas arredondadas, paredes de pedra e bastante madeira exposta, luminárias redondas, plantas e um pequeno lago de carpas na entrada. Dividido em vários ambientes, símbolos orientais nas paredes e um grande aquário no primeiro piso completam a bela decoração. O único porém: o lugar é repleto de escadas, seja para entrar, para acessar os salões, para ir ao banheiro (!!!), o que torna pouco acessível para pessoas com idade avançada e com deficiência.



O cardápio mais parece um livro ilustrado, com fotos de quase todas as opções do cardápio, uma ótima ideia para quem não é muito habituado com a culinária japonesa e não sabe a diferença entre uramaki, hossomaki, shakejô, yasai, etc.



Se por um lado a quantidade de opções é um diferencial que merece ser respeitado, no dia da visita a qualidade mostrou grande instabilidade, chegando a decepcionar em pratos considerados simples. O problema mais nítido estava nos temakis: todos, sem exceção, vieram com alga molenga. E olha que foram muitos pedidos – pelo menos uns 15. Restaurante que não consegue servir um temaki com alga crocante não merece meu respeito. Uma pena, pois os recheios estavam sensacionais.


Temakis - bem recheados, mas com alga molenga

Os niguirisushis estavam bons, porém muito quebradiços – talvez pela qualidade do arroz, talvez por estar cozido demais. O yakimeshi de camarão (arroz com cenoura, cebolinha e camarões pequenos) tinha gosto de velho, passado, arroz requentado – tinha mais cara de “sorobô”. O salmão do shakejô (hossomaki com salmão em volta) tinha gosto e aparência de congelado. A lula na chapa com shiitake e shimeji veio extremamente borrachenta, o que não aconteceu na versão à dorê, que por sua vez estava pesada, com forte gosto de fritura.


Sashimis de salmão, peixe branco, atum e polvo

O bolinho de salmão, o guioza, o teppan de salmão e o chickenkatsu (frango à milanesa) estavam na média, sem nada de mais. Entre os (poucos) acertos, o tempurá de camarão estava crocante e saboroso – como sugestão, poderia ficar melhor com um molhinho levemente picante. Os sashimis de salmão, atum, peixe branco e polvo, bem cortados e preparados com cuidado, merecem elogios.


Niguirisushis de camarão e salmão

Pela primeira vez conheci um restaurante que não gosta de servir wasabi (raiz forte) e gengibre para os clientes. Acho que, no fim do dia, os garçons são colocados sem camisa de costas na parede e, para cada bolinha de raiz forte que serviram, ganham 10 chibatadas. Só pode ser isso. Pedimos wasabi CINCO VEZES, e ninguém veio servir. Só tive sucesso depois de levantar e ir até o sushiman pedir. Ele me disse que “levaria à minha mesa”, mas eu disse que só sairia da frente dele com o wasabi. Me deixou esperando 5 minutos, dois garçons vieram falar comigo para saber “se havia algo de errado”, mas deu certo.


Tempurá de camarão

No quesito bebidas, bons sucos (como a elogiada combinação de abacaxi com gengibre) e a ótima cerveja Sapporo bem gelada – só faltou um baldinho com gelo. Entre as decepções, os “sucos cremosos” não passam de batidos com leite bem líquidos e extremamente doces.


Suco de abacaxi com gengibre e a sempre ótima Sapporo

A carta de sobremesas tem mais de 10 opções, mas optamos por pedir harumakis (o velho “rolinho primavera”) doces, inclusos no preço do rodízio, servidos em 4 sabores: doce de leite, brigadeiro, beijinho e banana.

Como em qualquer outro restaurante que busca diferenciar-se pela quantidade de pratos (além do Yoshi’s, posso citar o badalado Aoyama, de São Paulo), o ato de servir os pedidos precisa melhorar. Não é um problema isolado do Yoshi’s, embora lá o negócio fique bem mais aparente. Casais e grupos de até 4 pessoas não têm do que reclamar, mas o atendimento pode ser uma verdadeira catástrofe para grupos maiores – no dia da visita estávamos em 8 pessoas, e todos saíram insatisfeitos com o atendimento. Imagina um restaurante com mais de 80 opções no cardápio, porções pequenas, em que cada pessoa na mesa pode pedir o que quiser, a qualquer hora. A chance de virar bagunça é grande:

- Cenário 1: Alguém pede temaki de salmão com cream cheese, outra pessoa pede sem. O pedido chega tudo junto, e quem traz à mesa, que geralmente não é um garçom (talvez alguém da cozinha, do sushibar, sei lá), simplesmente não sabe dizer qual é qual. A chance de você comer o que não pediu é grande;

- Cenário 2: Imagine um grupo grande, cada um pede um ou dois niguirisushis, peixes variados, tudo chega junto (normalmente 10, 15 minutos depois) e é colocado no meio da mesa. Depois de muita conversa, a chance da pessoa lembrar o que (e quantas unidades) pediu é quase zero. Cada um vai comer o que achar mais bonito, mesmo que não tenha sido pedido por ele(a);

- Cenário 3: Duas pessoas pedem tempurá de camarão (servido por unidade), cada uma de um lado da mesa. O pedido chega, é colocado em qualquer lugar (normalmente, onde existe espaço livre), a primeira pessoa come, mas sequer sabe quem mais pediu. Por outro lado, há uma grande chance da outra pessoa nem perceber que o pedido chegou. Além da chance de alguém comer o que você pediu, quando você for comer a fritura já estará um lixo.


Temaki de camarão

Alguém certamente vai dizer “okay, o primeiro exemplo é culpa do restaurante que não informou, mas nos outros dois a culpa é da desorganização da mesa, não do restaurante”. Concordo, mas não seria melhor controlar o que cada pessoa pediu – algo simples, tipo “cadeira X, pedido Y”, e entregar diretamente para quem pediu? Tudo bem, posso fazer 1 pedido com 10 niguisushis de salmão, ao invés de 5 pedidos com 2 unidades cada, mas aí é problema da mesa – a casa deveria ser capaz de servir as duas opções sem maiores problemas. Ou então usar a velha (e pouco amigável) estratégia do “quantas pessoas querem temaki?”, “e niguiri de salmão?”, “e shakejô de camarão?”, “mais alguém vai querer tempurá de camarão?”. É chato, faz o restaurante parecer uma feira livre, mas funciona.


Yakimeshi de camarão

No dia da visita, o atendimento mostrou-se lento - foram raros os pedidos que chegaram em menos de 15 minutos. Okay, a casa estava muito cheia, mas o principal trunfo do sistema de rodízio é servir as mesas rapidinho, o que garante o giro. Rodízio lento joga contra a própria casa. No final da refeição, os pratos começaram a chegar com mais rapidez, mas a qualidade não melhorou muito.

Por fim, o quesito higiene foi decisivo para que eu decidisse não fazer uma segunda visita. Um restaurante que quer diferenciar-se pela quantidade de opções e servi-las em pequenas porções para evitar desperdício, precisa saber que limpar as mesas de tempos em tempos é tão importante quanto servir uma boa comida. No dia da visita, nossa mesa só foi limpa uma única vez, depois que decidimos empilhar os pratos e pedir, de forma insistente, para que alguém os retirasse. Reparamos que as demais mesas tinham o mesmo problema.

Para sacramentar a péssima impressão, tivemos a sorte (ou o azar) de sentarmos bem ao lado do bar, onde foi possível notar um balcão relativamente pequeno, no qual as porções eram colocadas à espera dos garçons. Foi um choque quando vimos que, no mesmo balcão, também eram colocadas pilhas de louça e copos sujos – às vezes o espaço só tinha comida fresca, às vezes só restos de comida e louça suja. E eu não presenciei ninguém passando um simples pano com alcool no balcão, sempre que a louça suja era retirada. Sem comentários.

É bem provável que tenhamos conhecido o Yoshi’s num dia de azar. Acredito que, se fossemos um grupo com no máximo 4 pessoas, a chance de termos uma opinião diferente seria grande. Sei que fui no pior dia da semana (domingo), na “hora do rush” (13hs, hora de almoço e casa lotada), com um grupo grande, o que torna tudo mais difícil. Respeito quem gosta do lugar, mas não gostei. Ponto.

Endereço: Rua Julio Marcondes Guimarães, 189 - Parque Campolim
Telefone: +55 (15) 3211-9165 e 3212-4177
Horário de funcionamento: Segunda e terça das 18h30 às 23h30, quarta a sexta das 12hs às 15hs e das 18h30 às 23h30, sábado das 12hs às 0h30, domingo das 12hs às 22hs.
Internet: http://www.yoshis.com.br

São Paulo – Totó Restaurante

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Petit gateau de doce de leite com sorvete de queijo

Das mais de 50 cozinhas de todo o mundo presentes em São Paulo, provavelmente a italiana seja a mais difundida, a mais procurada, a mais famosa, a mais variada. Das cantinas com camisas de futebol penduradas no teto e penduricalhos nas paredes às casas mais requintadas da cidade, a gastronomia italiana com suas massas fartas, risotos, queijos, antipastos e gelatos foi fundamental para a construção da identidade culinária paulistana.

Um dos muitos representantes da culinária italiana é o Totó Restaurante. Localizado na Vila Nova Conceição (SP), o nome do restaurante faz referência ao ator italiano Antonio De Curtis, o Totò (1898-1967).

Construído numa casa antiga, do lado de fora nem parece um restaurante. Salão interno tem pé-direito alto, tijolos da construção original e forro à mostra. Na decoração das paredes, fotos e caricaturas remetem a Antonio De Curtis. Na área externa, onde provavelmente ficava a garagem da casa, as plantas da construção original foram mantidas, e a frente envidraçada permite boa entrada de luz natural, deixando o ambiente agradável e muito procurado principalmente na hora do almoço.









A casa é conhecida e muito respeitada pela qualidade das suas caipirinhas (são cerca de 25 opções no cardápio); as mais famosas são a “Cajurica” (caju, mexerica e limão cravo) e a “Cítrica” (limão galego, cravo e siciliano, lima-da-pérsia, mexerica e grapefruit). Os preços dependem da bebida usada – entre R$ 13 e R$ 17,50 se for cachaça, vodka ou rum nacional, e entre R$ R$ 17 e R$ 22 para vodka, sake ou rum importados.

Da cozinha saem pastas e risotos razoavelmente servidos, que buscam incorporar alguma inventividade, buscando não perder suas raízes tradicionais. As massas são de fabricação própria. Por exemplo, tagliolini com camarões, gorgonzola e nozes (R$ 47), canneloni de coelho e ervilhas com molho de azeitonas verdes e tomates frescos (R$ 39), lasanha à bolonhesa (R$ 36) e ravioli de funghi (R$ 40).


Tagliolini com camarões, gorgonzola e nozes

Pessoalmente falando, achei as massas caras pelo que oferecem. Dos quatro pratos que marquei acima, (1) o tagliolini com camarões, gorgonzola e nozes é saboroso, porém o molho à base de gorgonzola estava líquido e suave demais – a combinação camarão + gorgonzola + nozes é espetacular, mas o sucesso depende de um molho denso e intenso de sabor; (2) o recheio do canneloni é bom, mas não gostei dos tomates frescos, cortados em pedaços grandes – falta um molho, um gratinado; (3) a lasanha é regular, não decepciona – mas também não tem nada de extraordinária; mas a minha maior decepção foi o (4) ravioli de funghi, que peca pela escassez de molho – o cogumelo passou longe!

Para beber, os sucos naturais encantam pouco. Evite a limonada suíça (R$ 8), que não passa de um batido de limão no liquidificador, pra lá de azedo (em tempo: limonada suíça é uma invenção brazuca, não sei de onde vem o "Suíça" do nome. E limonada suíça que se preza, tem que ter leite condensado!).



Da carta de sobremesas, opções tradicionais da cozinha italiana, como tiramisú, gelatos e tortas. Peça um petit gateau de doce de leite com sorvete de queijo (R$ 16). O bolo é grande, chega quentinho e tem recheio generoso – um doce de leite muito bom, de sabor marcante e intenso. O sorvete de queijo é bom também, bastante suave, mas praticamente some se ambos forem comidos juntos.

Conclusão: acho que vale (e muito) pelas caipirinhas, portanto pode ser uma boa opção numa happy-hour – para acompanhar, a casa tem alguns petiscos no cardápio, como lula à dorê e canapés de brie, presunto parma e rúcula. Na minha opinião, o custo/benefício das massas não vale a pena.

Para quem procura uma boa massa na mesma região, o MezzoGiorno (Itaim Bibi) é bem melhor - o preço é o mesmo, mas as porções são bem mais generosas. Pra quem faz questão de comer uma ótima massa com camarões, vá no Outback e peça a "Toowoomba Pasta" (R$ 36), minha preferida!


Toowoomba Pasta do Outback

Endereço: Rua Doutor Sodré, 77 – Vila Nova Conceição
Telefone: +55 (11) 3841-9067
Horario de funcionamento: Terça à quinta das 12hs às 15hs (almoço) e 19hs às 23hs, sexta das 12hs às 15hs (almoço) e 19hs à meia-noite, sábado das 13hs às 17hs (almoço) e 20hs à meia-noite, domingo das 13hs às 17hs. Fecha segunda.

São Paulo - Virada Cultural 2013, Evento "Chefs na Rua": Fotos

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A segunda edição do evento “Chefs na Rua”, realizado hoje em conjunto com a Virada Cultural, reuniu alguns dos mais brilhantes e emergentes chefs de SP, que tiveram a oportunidade de apresentar à população um pouco da gastronomia de suas casas com pratos e preços populares.

Para ver a relação completa de participantes desta edição, clique aqui.

Em relação a edição de 2012 (veja aqui como foi), foram feitas mudanças importantes para facilitar o deslocamento do público, sendo a principal delas a saída do Minhocão para a Av. São Luis, com diversas vias para facilitar a chegada e saída, o que certamente diminuiu a concentração de pessoas em frente às barracas. Outra mudança bem recebida foi o aumento no número de barracas para 30 - ganham os que frequentam o evento, com mais opções para experimentar; ganham os chefs, que certamente atingem um maior público e divulgam suas casas.

Em conjunto com eventos como “O Mercado” e a Feirinha Gastronômica da Vila Madalena, o “Chefs na Rua” cumpre seu principal objetivo de popularizar a alta gastronomia. É muito legal visitar as barraquinhas, conversar com os chefs, interagir com pessoas que gostam de comer bem.

O valor da boa comida de rua está mais do que reconhecido na cabeça do(a) paulistano(a). São Paulo seria uma cidade melhor se a comida de rua fosse uma opção real, simples, barata, gostosa e acessível. Temos chefs brilhantes, demanda crescente, só falta regulamentação. Está na hora de discutirmos como profissionalizar o setor, fundamental para colocarmos São Paulo no mesmo patamar de cidades como Londres e Nova Iorque.

Mesmo com alguns isolados problemas de segurança (na sua maioria furtos, incluindo meu celular) e a clara omissão da Polícia Militar, que optou por concentrar seu pequeno efetivo em bases fixas ao invés de circularem pela feira (o que permitiu a festa dos ladrões), o evento do ponto de vista gastronômico foi um sucesso retumbante: muita gente bonita, famílias com crianças, barracas cheias, clientes provando seus pratos com expressões de plena satisfação.

Quando cheguei ao evento, tinha planos de experimentar pratos e porções em cerca de 15 barracas. Até o evento do furto foram 8, e infelizmente não pude continuar o tour gastronômico. Uma pena. Assim como eu, acredito que muitos não prestigiarão o evento no ano que vem. Espero que a organização entenda o problema e atue para que a edição de 2014 não cometa os mesmos erros.

Seguem algumas fotos que tirei, para deixar todos com água na boca. Todas as fotos do evento estão disponíveis na página do Viajante Comilão no Facebook - www.facebook.com/OViajanteComilao

1) Benny Goldenberg (Mangiare Gastronomia)
- Panino di Tacchino (sanduíche fiorentino de peru com rúcula e molho quente da ave) (R$ 15)



2) Raphael Despirite (Marcel)
- Hot Dog à Francesa (com molho bechamel e queijo gruyère) (R$ 14)



3) Chef Allan Prisco (Hamburgueria 162)
- Bacon Burger com molho 162 (a base de mostarda a lancienne com creme de leite) (R$ 15)



4) Pedro Vita (Bra.do)
- Salmão com pérolas de shoyu e guacamole (R$ 15)



5) Jefferson Rueda (Attimo)
- Porco à Paraguaia com tutu de feijão com geleia de pimenta (R$ 15)



6) Marcelo e Samuel Shoel (The Dog Haüs)
- Original Dog: cheddar, chilli e cebola crocante (R$ 15)



7) Edrey Momo (1900 Pizzaria)
- Fatias de pizza: Margherita, Gratinata (Catupiry, provolone e parmesão) e Calabresa com mozzarella (R$ 6 cada)



8) Lucas Corazza
- Brownie de chocolate ao leite com banana e cumaru (R$ 6), brownie de chocolate branco com jabuticaba (R$ 6), brownie de chocolate amargo com cupuaçu (R$ 6) ou kit com três pedaços (R$ 15)




Top 10 Madrid: (1) Paseo de la Castellana, Paseo de Recoletos, Paseo del Prado

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Principal artéria urbana de Madrid, o corredor de de 6,5km formado pelas Paseo de la Castellana, Paseo de Recoletos e Passo del Prado corta a cidade de norte a sul, partindo da Plaza de Castilla, na região norte, até a estação de Atocha, no sul.

Tudo começou em 1786, quando o caminho surgiu como rota de circulação de pessoas e mercadorias. Entre 1830 e 1834, foi realizado um importante projeto de urbanização, fundamental para o desenho atual: avenida larga e arborizada, repleta de prédios residenciais de poucos andares, retrato da Madrid de antigamente, que convivem em plena harmonia com a modernidade dos grandes e altos edifícios das principais empresas do país, cenário que gradualmente ganha destaque na arquitetura da cidade.

A história da cidade é contada a cada esquina, seja por um restaurante centenário, pelos banquinhos no corredor central que convidam o visitante a parar no tempo, pela quantidade de árvores, muitas delas centenárias, que do alto lembram um vasto tapete verde, pelas vistosas fontes em formato de rotatória que organizam o trânsito, pelos grandes e pulsantes centros comerciais, pelas diferentes construções e monumentos, um verdadeiro museu de arquitetura a céu aberto. Praticamente plana de ponta a ponta, poucas avenidas no mundo são tão convidativas para uma agradável caminhada.

Separe uma garrafinha de água, coloque um bom tênis e comece o tour na Plaza de Castilla, principal ponto de interligação entre as regiões nordeste e noroeste da cidade e casa das famosas Torres Kio (ou “Puerta de Europa”), um dos cartões-postais da cidade. Inauguradas em 1996, têm 114 metros de altura e 26 andares, e são mundialmente conhecidas pela arquitetura: os prédios são inclinados a exatos 15 graus. Ao lado das torres, existe uma praça, provavelmente lugar das melhores fotos da cidade, dedicada ao político José Calvo Sotelo, figura importante na história espanhola, datada de 1960, que permite uma visão privilegiada da Paseo de la Castellana, sentido sul.


Plaza de Castilla, Torres Kio

Siga pela avenida, sentido sul. Aprecie a região de Cuzco, uma das mais ricas da cidade. Cerca de 1,5km de caminhada depois, você verá do lado esquerdo uma linda caixa, com um grande recuo à frente, escrito no topo “Estádio Santiago Bernabeu”. Sim, você chegou na casa do clube de futebol mais rico do mundo, onde tantos brasileiros brilharam. É possível visitar o estádio, chegar pertinho do gramado, sentar nas arquibancadas, babar na sala de troféus – é só fazer o tour, um dos mais procurados da Europa. Assistir uma partida por lá é bem difícil, mas se você der sorte e conseguir comprar uma entrada, não importa o jogo, você viverá uma experiência inesquecível.


Paseo de la Castellana, com o Santiago Bernabéu em destaque e as Torres Kio ao fundo

Nosso terceiro ponto de parada fica do outro lado da rua, após mais 1km de caminhada. O complexo chamado “Nuevos Ministerios”, inaugurado em 1942, é sede de vários ministérios do governo espanhol. Embora a área seja restrita aos funcionários e a entrada de turistas não seja permitida, a imponente arquitetura e a bela fonte na esquina rendem belas fotos. Do lado, uma loja do "El Corte Inglés", maior loja de departamentos do país, é passeio imperdível para os(as) loucos(as) por compras.

Dica do Viajante: Visite a loja gourmet, com seus queijos, peças de jamón, acafrão, vinhos estrelados, chocolates e outras delícias. Impossível nãqo deixar alguns euros por lá.


Nuevos Ministerios

Mais 2km de caminhada, você chegará na Plaza de Colón, construída em 1893 para celebrar os 400 anos da viagem de Cristóvão Colombo pela América. Um monumento de 17 metros de altura homenageia o navegador, e outros três, que circundam a praça, remetem às 3 embarcações que fizeram a famosa travessia em 1492. É um dos principais pontos de manifestação popular da cidade, onde os madrilenhos se encontram para protestar contra o governo e festejar as conquistas do futebol. Curiosidade: Na praça fica hasteada a maior bandeira da Espanha do mundo, com quase 300 metros quadrados, num mastro com quase 50 metros de altura.


Plaza de Colón

Rapidamente passamos pela curta Paseo de Recoletos e chegamos na Paseo del Prado, o filet mignon da caminhada. Pare por alguns instantes e admire a beleza da Plaza de Cibeles, a fonte mais famosa e o principal monumento da cidade. Esculpida em 1792, é o principal local de celebração dos 2 principais clubes de futebol da cidade, o Real e o Atlético. Entre os prédios históricos que a cercam, o Palacio de Comunicaciones, atual sede da Prefeitura de Madrid, datado de 1917, é sem dúvida o mais espetacular.


Plaza de Cibeles com o Palacio de Comunicaciones ao fundo



A Paseo del Prado é a mais bonita das três avenidas que formam o corredor. O canteiro central, em forma de parque, repleto de árvores e banquinhos, convidam pedestres, ciclistas e casais de namorados a relaxar e apreciar o silêncio – nem parece que você está cercado por uma avenida com 10 pistas. Cerca de 600 metros da Plaza de Cibeles, você encontrará o Museo del Prado, décimo mais visitado do mundo, com mais de 3 milhões de visitantes por ano. Inaugurado em 1819, tem mais de 8600 obras no acervo (entre pinturas, esculturas, desenhos e outros objetos de arte) , das quais 1150 estão expostas. Nenhum museu do mundo tem mais obras de Velázquez, El Greco, Goya.


Museo del Prado


Paseo del Prado

Localizado atrás do Museu del Prado, o Parque del Buen Retiro, ou apenas Parque del Retiro, é a mais importante e emblemática área verde da cidade. Construído pelo Rei Filipe IV em 1630 para ser um dos muitos jardins da Família Real, foi aberto ao público como parque em 1868. Muito frequentado por madrilenhos e turistas, o Parque del Retiro tem áreas para descanso, esportes, lazer e natureza, além de entretenimento incluindo inúmeros artistas de rua como músicos, pintores, videntes, malabaristas e muito mais. Uma infinidade de estátuas, fontes e monumentos comemorativos completam a decoração e o transformam num verdadeiro museu de esculturas ao ar livre.


Parque del Retiro

Mais 600 metros e chegamos em Atocha, a parada final do nosso tour. Principal complexo ferroviário e maior estação da cidade, foi inaugurada em 1851, recebe cerca de 44 milhões de passageiros por ano, dos quais 13 milhões utilizam-se dos serviços de média e longa distância, fundamental para conectar Madrid a cidades como Sevilla, Valencia, Barcelona e Zaragoza, além de um trem internacional e turístico até Paris. Para quem não sabe, Atocha foi um dos principais lugares atingidos pelos atentados em 11/03/2004, que vitimaram 191 vidas.


Atocha, em sentido horário: trens AVE (alta velocidade), tartarugas no jardim da estação, jardim e frente da estação

Top 10 Madrid: (2) Tour Santiago Bernabéu

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Visitar o estádio de um dos clubes de futebol mais vitoriosos da Europa é um passeio obrigatório para quem está em Madrid. O mítico Santiago Bernabéu, casa do Real Madrid, está localizado no coração da cidade, em plena Paseo de la Castellana, uma das principais avenidas da cidade.

Inaugurado em 1947 e atualmente com capacidade para 85.454 expectadores, todos confortavelmente sentados, o Santiago Bernabéu é um dos estádios mais modernos do mundo, “cinco estrelas” no padrão FIFA (classificação necessária para receber finais da Champions League e UEFA Europa League), palco da final da Copa de 1982 (quando a Itália venceu a Alemanha) e templo do futebol onde brilharam ídolos como Di Stefano, Puskas, Butragueno, Ronaldo, Raul e Zidane.



Em tempo: a lista completa de estádios classificados pela FIFA como “cinco estrelas” pode ser consultada em http://www.worldstadiumdatabase.com/list-of-uefa-5-star-stadiums.htm.

Clube mais rico do planeta, o Real Madrid foi o primeiro a ultrapassar a barreira de €500 milhões de faturamento anual – exatos €512,6 milhões na temporada 2011/12, dos quais €126,2 milhões foram obtidos com receitas de jogos. Apenas para demonstrar o abismo que existe entre o futebol europeu e o resto do mundo, o faturamento total do Corinthians, maior clube brasileiro e primeiro não-europeu na lista, foi de €94 milhões no mesmo período.

Para quem gosta do assunto, o relatório “Football Money League 2013” da Deloitte pode ser acessado aqui: http://www.deloitte.com/assets/Dcom-UnitedKingdom/Local%20Assets/Documents/Industries/Sports%20Business%20Group/uk-sbg-football-money-league-2013.pdf

Assistir um jogo no Santiago Bernabéu é muito mais do que simplesmente futebol, é uma experiência inesquecível de hospitalidade – algo que, aliás, é bastante comum nos estádios europeus. Metrô de grande capacidade na porta, 100% dos lugares cobertos e marcados, cadeiras confortáveis, trocentas entradas para evitar as intermináveis filas na porta, impecável infraestrutura de alimentação e banheiros, loja oficial de produtos do clube, elevadores gigantes e rampas largas, acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, cafelação para os meses de frio.



É lógico que tanta conveniência tem seu preço: um ingresso para uma partida do campeonato espanhol  pode custar entre €45 e €125, valores que facilmente dobram para jogos na Champions League. Mas antes que você diga “o ingresso é um absurdo”, saiba que a ocupação média na temporada 2011/12 foi de 75.175 pessoas. É caro sim, mas é muito difícil conseguir ingresso. Se você tiver essa sorte, verá como é sensacional assistir uma partida de futebol num estádio de primeiro mundo.

Na minha opinião, o Tour Bernabéu é a jóia da coroa. O clube abre suas portas para os turistas numa visita guiada que permite conhecer as principais instalações, como sala de imprensa, vestiários e tribunas de honra, passar pelo mesmo túnel de acesso ao gramado usado pelos jogadores, chegar pertinho do gramado e do banco de reservas, sentar nas arquibancadas e sentir a atmosfera que toma conta no lugar nos dias de grandes jogos.


Tour Bernabéu

O passeio termina no museu, um dos mais bonitos que conheço, com vasta memorabília e espetacular acervo multimídia de fotos, vídeos e sons que contam a história do clube, jogadores e conquistas. Mas nada chama mais a atenção do que a sala de troféus, onde todas as conquistas do clube estão em exibição – destaques para os 29 campeonatos nacionais, 17 Copas del Rey, 9 Champions League, 3 Copas Intercontinentais e as bolas de ouro da FIFA dadas aos jogadores do clube. Existe no museu uma seção dedicada ao basquete, segundo esporte mais vitorioso no clube, com bastante material e os troféus dos 8 campeonatos europeus conquistados.




Sala de Troféus


Prêmios individuais: Melhor Jogador do Mundo, Bola de Ouro, Chuteira de Ouro...


História do clube em camisas

O tour não é barato: custa €19 (€13 para menores de 14 anos), mas vale cada centavo. Está aberto de segunda a sábado das 10hs às 19hs, domingos e feriados das 10h30 às 18h30. Evite fazê-lo em dias de jogos – algumas salas são fechadas à visitação e o horário é bem mais restrito: encerra 5 horas antes da bola rolar.

Dá para comprar o tour pela internet, no site do Real Madrid (www.realmadrid.com), ou diretamente na bilheteria 10  do Santiago Bernabéu, junto ao portão 7 (esquina da Castellana com Concha Espina). Para mais informações, ligue +34 902 31 17 09.

Top 10 Madrid: (3) Palacio Real, Campo del Moro, Jardines de Sabatini, Catedral de Almudena e Plaza de Oriente

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Palacio Real, com a Catedral de Almudena ao fundo

Residência oficial da família real espanhola para cerimônias e eventos oficiais, o Palacio Real é o segundo maior (atrás apenas do Louvre) e um dos mais impressionantes palácios da Europa Ocidental (em tempo: a família real espanhol vive no Palacio de Zarzuela, bem mais modesto e localizado nos arredores de Madrid).

A história do Palacio Real começou muito antes de Madrid ser capital da Espanha. No século IX, quando a região estava sob domínio muçulmano, o emir Mohamed I (852-886) decidiu construir uma fortaleza para vigiar e proteger Toledo do avanço dos soldados cristãos. A fortaleza, chamada Real Alcazar, foi casa dos reis no século XIV e acabou destruída por um incêndio em 1734. Em 1738, o Rei Felipe V ordenou a construção do atual palácio, no mesmo lugar no antigo Alcazar, finalizado em 1755. Carlos III foi o primeiro monarca que habitou o palácio, em 1764. O último monarca foi Alfonso XIII, em 1931.


Vista do Palacio Real a partir da escadaria dos Jardines de Sabatini

Nos seus mais de 150.000 metros quadrados e exatos 3.418 quartos, o Palácio abriga um valioso patrimônio histórico e artístico, destacando o quinteto de instrumentos musicais “Stradivarius Palatinos”, datados entre 1700 e 1775, a mais importante do gênero no mundo, coleções de obras de pintura, escultura e tapeçaria, de artistas como El Greco, Caravaggio, Velázquez e Goya, além de porcelanas, relógios, mobiliário e prataria.


Em sentido horário: sala de jantar, salas internas e "Salón del Trono"

O Palácio Real oferece visitas livres e guiadas, onde é possível conhecer cerca de 50 quartos e grande parte das instalações externas. Não deixe de visitar o “Salón del Trono” (o mais impresionante do palácio), a “Real Capilla” (capela do Palácio, pintada em 1759), a “Real Biblioteca” (abriga mais de 300 mil obras impressas), a “Real Farmacia” (coleção de frascos, sendo os mais antigos do século XVII), a “Real Armería” (sala de armas, considerada uma das mais importantes do mundo) e alguns dos dormitórios usados pelos reis da Espanha, como Isabel II e Alfonso XII.


Em sentido horário: um dos "Stradivarius Palatinos", “Real Capilla”, “Real Farmacia” e “Real Armería”

O tour pode ser realizado todos os meses do ano, entre Outubro e Março de segunda à sexta das 9h30 às 17hs, domingos e feriados das 9hs às 14hs. Entre Abril e Setembro, os horários são mais generosos com os turistas: segunda à sexta das 9hs às 18hs, domingos e feriados das 9hs às 15hs. Estrangeiros pagam €9 pelo tour (paga-se só €1 a mais para fazer o tour guiado). Para tristeza dos visitantes, fotos não são permitidas dentro do Palacio Real.

Na primeira quarta-feira do mês, pontualmente ao meio-dia, ocorre a cerimônia de “Relevo Solemne” (Troca de Guarda). Cerca de 400 pessoas e 100 cavalos, devidamente trajados com uniformes das épocas dos reis Alfonso XII (1857-1885) e Alfonso XIII (1902-1931), reúnem-se na “Plaza de Armería”, em frente a Catedral de Almudena. A troca de guarda não é tão badalada quanto a do Palácio de Buckingham, em Londres, mas vale muito a pena assistir se você estiver na cidade.


Troca de Guarda (crédito das fotos: http://www.guardiareal.org)

Do lado de fora, o Palacio Real é rodeado por dois espetaculares jardins, que formam um oásis no meio da cidade: com mais de 900 anos (foi lá onde acamparam as tropas árabes que sitiaram o Alcazar em 1109), o Campo del Moro reúne fontes, estátuas, jardins e construções históricas, além de vasta flora – são mais de 70 especies de árvores, alguns exemplares com mais de 150 anos, e rica fauna – animais como pavão e o faisão podem ser facilmente encontrados por lá. O atual desenho data de 1890, quando o Campo del Moro foi restaurado e convertido num jardim paisagista.


Palacio Real com a Catedral de Almudena ao fundo, Campo del Moro à direita e Jardines de Sabatini abaixo, em frente ao palácio

O segundo jardim é o “Jardines de Sabatini”, menor que o primeiro, porém não menos impressionante. Localizado na face Norte do Palacio Real, quase 20 metros abaixo do nível da rua, pode ser acessado através de uma bela escadaria construída em estilo neoclássico. No centro, existe uma enorme lâmina d’água com fonte, muito usada pelos espanhóis no verão para aproveitar os dias de Sol. Ao redor, algumas das estátuas dos Reis espanhóis que no inicio estavam destinadas a coroar o Palacio Real, mas que não se colocaram na sua posição original porque o peso resultava excessivo para a estrutura do palácio. Alamedas, jardins muito bem cuidados, canteiros e fontes circulam o lago, mantendo padrões geométricos presentes nos mais belos jardins de verão franceses.


Fotos: Jardines de Sabatini (acima) e Campo del Moro (abaixo)

Campo del Moro e Jardins de Sabatini podem ser visitados todos os dias das 9hs às 21hs (de Maio a Setembro até às 22hs), com entrada gratuita.

Edifício religioso mais importante de Madrid, a Catedral de Santa María la Real de la Almudena (ou apenas “Catedral de Almudena”) foi construida durante os séculos XIX e XX, tem 102 metros de comprimento e 73 de altura, e mescla diferentes estilos arquitetônicos: neoclássico no exterior, neogótico no interior e neorromânico na cripta.



Os planos para construir a igreja começaram no século XVI, depois do Rei Filipe II ter feito de Madrid a capital de Espanha. No entanto, a construção foi constantemente adiada devido a várias questões políticas e à oposição da poderosa arquidiocese de Toledo (anterior capital de Espanha). Finalmente em 1868, Madrid recebeu permissão de Toledo para construir uma nova igreja dedicada à Virgem de Almudena, as obras foram iniciadas em 1883. Um ano mais tarde, em 1884, o Papa Leo XIII, criou a Diocese de Madrid, dando um bispo à cidade e elevando o estatuto da nova Igreja de Almudena a catedral. A primeira parte a ser completada foi a cripta, que contém uma imagem do século XVI da patrona de Madrid, a Virgem de Almudena.

Os horários de abertura da Catedral podem ser consultados em: http://www.archimadrid.es/catedral/cel_hora/default.htm

Termine o passeio na bela Plaza de Oriente, com o Teatro Real em destaque e os restaurantes nas laterais, com suas “terrazas” convidando para uma refeição agradável enquanto a vida passa pela segunda praça mais importante da cidade. Comece o passeio admirando os contornos da praça e as estátuas de pedra branca, parte de uma série dedicada a todos os monarcas espanhóis. Produzidas entre 1750 e 1753, fazem parte da mesma coleção que adorna a lâmina d’água dos Jardines de Sabatini – as demais estátuas da série estão no Parque del Retiro, Parque El Capricho, Puerta de Toledo e outras províncias (por exemplo, as dos reis navarros estão na Paseo de Sarasate, em Pamplona).



No centro da praça fica um monumento a Felipe IV. Inaugurada em 1843, a estátua foi na realidade construída em Florença entre 1634 e 1640, e o escultor contou com o assessoramento de Galileu Galilei para que o cavalo pudesse ser mantido erguido, sustentado pelas patas traseiras. É tida como a primeira estátua equestre do mundo. Integram o monumento quatro leões de bronze, duas fontes e um pedestal com esculturas.

Nos fundos da praça, o Teatro Real é considerado um dos mais importantes da Europa. Inaugurado em 1850, recebeu até a primeira metade do século XX os mais importantes cantores líricos e peças de ópera da época. Em 1925 o teatro foi fechado, pois as obras do metrô abalaram sua estrutura. Quase derrubado após a guerra civil, foi totalmente remodelado para virar sala de concertos e reaberto ao público em 1966. Novamente fechado entre 1991 e 1997, foi convertido em teatro de ópera, sendo casa da Orquestra Sinfônica de Madrid.

Top 10 Madrid: (4) Museo del Prado, Museo Reina Sofia, Museo Thyssen-Bornemisza

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O “Triângulo de Ouro da Arte” é constituido pelos três museus mais importantes da cidade: o Museo del Prado, o Museo Reina Sofia e o Museo Thyssen-Bornemisza. Considerada a concentração de arte mais importante da Europa, recebem juntos quase 5 milhões de visitantes anualmente.

Museo del Prado



Provavelmente a atração turística mais visitada de Madrid, com quase 3 milhões de visitantes a cada ano, é o museu de arte mais importante da Espanha e um dos quinze mais visitados do mundo. Fundado em 1819 como espaço dedicado a exibir a coleção real construída ao longo dos séculos, concentra uma valioso catálogo de arte espanhola, francesa, flamenga, alemã e italiana que compreende o período entre os séculos 12 e 19, totalizando cerca de 7600 pinturas, 1000 esculturas, 4800 impressões e 8200 desenhos. Cerca de 1150 itens integram o acervo permamente.

Com quase 5 mil peças, a coleção de pintura espanhola não apenas é a mais completa do museu, mas é a maior e mais importante desta escola no mundo. Nenhum outro museu do mundo possui mais obras de artistas como El Greco (36 pinturas e 2 esculturas), Velásquez (48 pinturas) e Goya (152 pinturas).

Com dezesseis salas dedicadas à coleção de pinturas italianas, o museu abriga obras desde a Baixa Renascença até ao século XVIII, reunindo artistas como Botticelli, Tiepolo, Giaquinto, Ticiano, Tintoretto, Veronèse, Bassano e Caravaggio. As escolas flamenga e alemã também possuem importante presença na coleção do Museo del Prado, com pintura de artistas como Hieronymus Bosch, Dirck Bouts, Hans Memling, Rubens, Rembrandt, Van Dyck, Albrecht Dürer, Lucas Cranach e Hans Baldung.


Destaques do Museo del Prado, em sentido horário: "The Triumph of Death" (Pieter Brueghel), "Erzherzog Leopold Wilhelm in seiner Galerie in Brüssel" (David Teniers), "Allegory of Sight" (Jan Brueghel, Peter Paul Rubens), "El Jardín de las Delicias" (Hieronymus Bosch)

Endereço: Calle Ruiz de Alarcón, 23
Telefone: +34 913 30 28 00
Horário de funcionamento; Segunda a sábado das 10hs às 20hs, domingo e feriados das 10hs às 19hs.
Quanto custa: Adultos: € 14; maiores de 65 anos: € 7; grátis para menores de 18 e estudantes até 25 anos.

Museo Reina Sofia



Museu de arte moderna e contemporânea da Espanha e casa do mundialmente famoso e impressionante “Guernica”, pintado por um Pablo Picasso que usou o cubismo como manifesto pacifista para repudiar o bombardeio da força aérea alemã (Luftwaffe) à pequena cidade basca de Gernika-Lomo, ocorrido em 1937 em apoio ao ditador Francisco Franco, aliado de Hitler, e que resultou em milhares de baixas civis. O quadro impressiona não apenas pelo tamanho (3,49 por 7,76 metros), mas principalmente pelas fortes linhas em preto e branco com objetos e contornos irregulares que procuram expressar sua visão sobre os horrores promovidos pelos nacionalistas no ataque.



O museu concentra excelentes coleções de arte do século XX, sendo considerado um dos melhores e mais importantes museus de arte moderna de toda a Europa, recebendo mais de 2 milhões de visitantes anualmente. Além da vasta coleção de obras de Picasso, as linhas perfeitamente curvas de Joan Miró e o surrealismo de Salvador Dalí também fazem parte do acervo. Além das obras de arte, o museu conta com uma extensa biblioteca especializada em arte, que abriga mais de 100 mil livros e documentos, 3.500 gravações sonoras e cerca de mil vídeos.

Endereço: Calle de Santa Isabel, 52
Telefone: +34 917 74 10 00
Horário de funcionamento: Segunda e quarta a sábado das 10hs às 21hs, domingo e feriados das 10hs às 19hs. Fecha às terças.
Quanto custa: Adultos: € 6; maiores de 65 anos: € 3; grátis para menores de 18 anos e estudantes até 25 anos.
Internet: www.museoreinasofia.es
Consulte parte do acervo do Museu Reina Sofía no Google Art Project: http://www.googleartproject.com/collection/museo-reina-sofia/

Museo Thyssen-Bornemisza



Era uma vez a história da família Thyssen-Bornemisza, um das mais ricas da Europa e dona da segunda maior coleção particular de arte do planeta (só perdia em tamanho e valor para o da família real inglesa).

Em mais de sete décadas, os barões Thyssen-Bornemisza reuníram uma impressionante a coleção particular com mais de 1500 obras de de mestres Piero della Francesca, Fra Angelico, Dürer, Van Eyck, Juan de Flandes, Ticiano, Caravaggio, El Greco, Frans Hals, Rembrandt, Renoir, Manet, Monet, Cézanne, Camille Pissarro, Pierre Bonnard, Van Gogh, Henri Matisse, Picasso e Salvador Dalí.


Destaques do Museo Thyssen-Bornemisza: "The Piazza San Marco in Venice" (Canaletto) (acima, esquerda), "The Tower of Babel" (Lucas van Valckenborch) (acima, direita), "Piazza Navona, Rome" (Caspar van Wittel) (abaixo)

Com o intuito de que a coleção tivesse um lar permamente, família e governo espanhol entraram num acordo de arrendamento em 1988, que 5 anos mais tarde resultaram na transferência das obras para a propriedade do estado espanhol. Nascia o Museo Thyssen-Bornemisza, localizado no belo Palacio de Villahermosa, ao lado do Museu del Prado, construído em arquitetura neoclássica no final do século XVIII, misturando no mesmo espaço exemplos únicos de arquitetura clássica e moderna. Recebe mais de 1,2 milhão de visitantes anualmente.

Endereço: Palacio de Villahermosa - Paseo del Prado, 8
Telefone: +34 913 69 01 51
Horário de funcionamento: Abre diariamente. Segunda, das 10hs às 16hs. Terça a domingo das 10hs às 19hs. Sábado fecha mais tarde, às 21h.
Quanto custa: Adultos: € 9; maiores de 65 anos: € 6; grátis para menores de 18 anos e estudantes até 25 anos.
Consulte parte do acervo do Museo  Thyssen-Bornemisza no Google Art Project: http://www.googleartproject.com/collection/museo-thyssen-bornemisza/

Top 10 Madrid: (5) Centro Histórico - Puerta de Sol, Plaza Mayor, Mercado San Miguel

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A região delimitada pela Paseo del Prado (direita), Palacio Real (esquerda), Gran Vía (acima) e Rondas de Toledo/Atocha (abaixo) é conhecida como o Centro Histórico de Madrid. Zona mais antiga da cidade, as primeiras construções datam do século IX, quando a região ainda estava sob domínio muçulmano. Tem como principal característica as ruas curvas, estreitas e transversais, muitas de circulação exclusiva para pedestres, que unem com perfeição a Madrid de antigamente, com seus monumentos, lugares repletos de história e comércios centenários, e a modernidadade da maior cidade da Espanha, com comércio pulsante, restaurantes e vida noturna agitada.


Real Casa de Correos

Comece seu passeio pela praça da Puerta del Sol, um dos espaços públicos mais representativos de Madrid, marco zero da cidade, região com intensa concentração de pessoas, importante centro comercial, principal ponto de manifestações populares e lugar de passagem obrigatória para turistas. Uma das portas de entrada da cidade no século 15, entre os séculos 16 e 19 exerceu o papel de centro da cidade. Testemunhou inúmeras celebrações e acontecimentos históricos, como o Esquilache Mutiny de 1766 (motim popular contra o aumento de preços), a resistência contra as tropas de Napoleão em Maio de 1808, e a coroação de Fernando VII em 1812.



Pare alguns instantes em frente ao chafariz localizado no centro e contemple os exatos 14 prédios que rodeiam a preça, muitos deles centenários, como a bela Real Casa de Correios, do final do século 18 e construída em estilo clássico francês. Em frente a entrada principal, existe uma placa indicando que ali é o “quilômetro zero” para todas as estradas espanholas. No alto, há um torre que abriga o relógio mais famoso da cidade, o “Reloj de Gobernación”, inaugurado em 1863 e conhecido pelas doze badaladas da noite de 31 de dezembro, o chamado “ritual das doze uvas” (tradição esponhola de comer 12 uvas para cada badalada do relógio), transmitido em rede nacional desde 1962.


Estatua del Oso y el Madroño

Inaugurada em 1967, a estátua do urso e do medronheiro (“Estatua del Oso y el Madroño”) representa os símbolos do escudo de Madrid, um medronheiro e um urso agarrado a ele. É um lugar emblemático pela simbologia e pela sua localização tão cêntrica, sendo ponto de encontro de madrilenos e turistas. Completam a atmosfera da praça o famoso anúncio em neon dos vinhos “Tio Pepe”, um clássico de antigamente que faz referência a uma das bodegas mais respeitadas da espanhola, com quase 200 anos de existência, e a estátua equestre de Carlos III, Rei da Espanha entre 1759-1788 e responsável pela urbanização de Madrid, inaugurada em 1994. Para os fanáticos por compras, caminhar pela Calle Preciados e passar algumas horinhas no El Corte Inglés, a mais famosa rede de departamentos espanhola, é parte obrigatória do roteiro.



Em seguida, caminhe algumas quadras pela Calle Mayor em direção a outro marco da cidade, a Plaza Mayor. Datada do século XVI, a praça já testemunhou touradas, Tribunais da Inquisição, mercados populares. Tem 129 metros de comprimento e 94 de largura, 9 entradas (o pórtico mais conhecido é o “Arco de Cuchilleros”) e é cercada por dois prédios residenciais de 3 pisos cada, chamados “Casa de la Panadería” e “Casa de la Carnicería”, que possuem ao todo 237 varandas de frente para a praça. No centro da praça existe uma estátua equestre de Felipe III, Rei da Espanha entre 1578-1621.



Dica do Viajante (1): Caso você esteja em Madrid entre os dias 10 e 19 de Maio, você terá a oportunidade de acompanhar diversos eventos culturais pela cidade: é a Fiesta de San Isidro, mais importante festa religiosa da Espanha, que tem como ponto alto as celebrações em 15 de Maio, dia de San Isidro. Nesta data, não deixe de passar na Plaza Mayor, palco de apresentações regionais de teatro, música e festivais gastronômicos.


Fiesta de San Isidro

A próxima parada do seu tour pelo Centro Histórico é no Mercado de San Miguel, localizado na praça de mesmo nome, atrás da Plaza Mayor. Desde 1835, a Plaza San Miguel já era palco de feiras de peixes, frutas e outros itens alimentícios. A estrutura de ferro e vidro atual foi inaugurada em 1916. Com o passar dos anos, o mercado perdeu sua importância comercial e acabou abandonado. O resgate veio em 2003, quando o prédio foi comprado por investidores, reformado e reaberto em 2009 como mercado gourmet.



Atualmente o mercado concentra 33 “bancas”, a maioria voltada para a venda de comida e bebida. No melhor estilo “movida madrilenha”, as bancas representam diferentes regiões de Espanha, oferecendo tapas, montaditos e raciones, como bolinhos de bacalhau, porções de jamón ibérico fatiado na hora, queijos (manchego, comté, chèvre e brie), mariscos galegos, croquetas e paellas, tudo muito bem acompanhado por vinhos em taça e cervejas. O visitante chega, escolhe sua banca, come uma tapa qualquer, toma uma taça de vinho ou uma caña (a cerveja), vai para outra banca, experimenta uma tapa diferente, e assim por diante. O espaço ainda conta com uma livraria de culinária, bares de vinhos e docerias.


Delícias do Mercado de San Miguel

Outros pontos de interesse no Centro Histórico:
- Puerta de Toledo
- Monasterio de las Descalzas Reales
- Parroquia de San Ginés
- Palácio de Santa Cruz;
- Palacio de Marqués de Miraflores

Dica do Viajante (2): Visitar o edifício Groupama Seguros, localizado na Plaza de las Cortes. Todos os dias às 12hs, 15hs e 18hs, o carrilhão toca e cinco personagens da história da Espanha se apresentam na sacada do primeiro andar: o Rei Carlos III, a duquesa de Alba (com seu poodle), o pintor Francisco de Goya, a Maja sorridente (uma “manola”, típica madrilenha do século XVI) e o toureiro Pedro Romero. Cada figura mede 1.40m de altura, o som que acompanha as badaladas e a apresentação é produzido por 18 sinos de bronze que possuem capacidade para interpretar até 500 melodias diferentes. É o único carrilhão que existe na Espanha com figuras móveis (o Rei Carlos III acena com a cabeça, a duqueza de Alba estende o lenço, Goya desenha no ar com o pincel e paleta, o toureiro move sua muleta e a manola abre seu leque).



Veja um vídeo bem legal que achei no Youtube com a apresentação:


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